Há 8 dias do desaparecimento, ainda não há sinais do paradeiro do motorista de aplicativo Luan dos Santos Costa, que mora no bairro Conceição, em Feira de Santana. No dia 22 de dezembro, o jovem deixou o irmão em casa, após retornarem de uma viagem ao Jorro, aonde a avó permaneceu, e avisou que quando chegasse à própria residência ligaria ou mandaria mensagem avisando que estava bem. Porém, no percurso, ele desapareceu.
O carro do motorista, um Sandero branco, foi achado no bairro Papagaio, com alguns pertences.
Para a esposa Rayana Santos Oliveira, fica cada dia mais difícil acreditar em uma notícia boa, mas segundo ela, precisa manter as esperanças.
“Eu digo que não posso perder a esperança, mas cada dia que passa se torna mais difícil acreditar em uma notícia boa. Desde o dia que ele desapareceu, a gente vem aqui [à delegacia] pela manhã e passamos o dia inteiro, mas até agora não temos noção do que aconteceu com Luan. Eu tenho percebido que desde o início da manhã os policiais dão entrada no caso, e estão o dia todo ouvindo pessoas, que podem ter alguma informação que ajude, vejo o empenho deles, mas o que a gente quer mesmo é uma resposta e acabar com essa agonia”, desabafou a esposa de Luan.
Segundo Rayana Oliveira, sempre que ela retorna para casa, os filhos perguntam pelo pai e quando ele retorna.
“Sempre quando eu volto para casa os filhos perguntam pelo pai, por que ele não retornou, e cada dia que passa fica mais difícil. Ele retornou com o irmão, quando ele deixou a avó no Jorro. E já foi confirmado que Luan o deixou em casa, porém Luan estava bem e disse que quando chegasse em casa ligaria ou mandaria uma mensagem para ele, o que também não houve. E aí fica mais difícil ainda saber o que aconteceu, porque ele deixou o irmão e saiu para a Conceição, que seria o caminho de casa, mas não chegou. É angustiante, a família está inteira sempre procurando saber”, informou.
A esposa do motorista destacou que ele era uma pessoa querida por todos e sempre brincalhão.
“O Luan era um jovem muito querido, sempre brincalhão. Ele sempre procurou correr atrás dos objetivos dele, sempre trabalhando desde muito cedo, e é desesperador. Tem horas que não consigo raciocinar, mas sei que tenho que manter meus pensamentos no lugar para receber qualquer notícia seja qual for. Mas ainda estou na esperança que ele ainda esteja bem. Se alguém souber de alguma notícia que entre em contato, se não quiser ligar para os números dos familiares, que ligue para a delegacia. Tudo é válido. A gente já recebeu algumas notícias, mas quando chega não é ele, era parecido”, completou.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
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