Brasil

Ex-árbitro é preso em operação que investiga grupo suspeito de manipular resultados de jogos de futebol

Ex-árbitro afastado desde a Operação Cartola é suspeito de integrar grupo que manipulava resultados de jogos no Brasil e na África.

Operação Policial
Foto: Reprodução/Rede Globo

Uma operação policial foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (9), liderada pela Polícia Civil de Goiás e que teve apoio da Polícia Civil da Paraíba, e resultou na prisão de um ex-árbitro de futebol em João Pessoa. A ação, denominada “Jogada Marcada”, faz parte de uma investigação que apura um esquema de manipulação de resultados em partidas nacionais e internacionais, incluindo jogos da Série B do Campeonato Brasileiro e do Campeonato de Angola, na África

O alvo da operação já estava afastado desde a deflagração da Operação Cartola, em 2018, que investigou fraudes no futebol paraibano. Apesar do afastamento, ele ainda mantinha articulações e contatos no meio esportivo, e atuava como árbitro amador.

A operação foi coordenada pela Polícia Civil de Goiás, com apoio da Polícia Civil da Paraíba. Ao todo, a operação cumpriu sete mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão em seis estados: Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Paraíba e Pernambuco.

Segundo as investigações, o ex-árbitro fazia parte de um grupo conhecido nas redes sociais como “Árbitros da Propina”, que seria formado por árbitros envolvidos em esquemas de manipulação de partidas. Ainda não foram divulgados detalhes sobre os valores movimentados pelo grupo, mas a polícia estima que sejam cifras elevadas.

À TV Cabo Branco, o ex-árbitro afirmou que não sabia o motivo da prisão e negou envolvimento nos crimes apontados pela investigação. A Polícia Civil não informou quais jogos teriam sido alvo de manipulação.

Ele será interrogado e as informações colhidas serão repassadas ao presidente das investigações em Goiás. Em seguida, o ex-árbitro será encaminhado à carceragem da Central de Polícia de João Pessoa, onde deverá permanecer por cinco dias, prazo estipulado para a prisão temporária. Caso haja avanço na apuração, o pedido de prisão preventiva poderá ser feito.

Fonte: g1

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