Andréa Ribeiro, primeira mulher a assumir a diretoria do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esteve em Feira de Santana nesta quarta-feira (4) para participar de uma reunião para definir ações e estratégias da Polícia Civil na cidade e afirmou que o trabalho seguirá focado no enfrentamento aos homicídios e que a atuação será de forma integrada com diversas delegacias especializadas da capital e de Feira de Santana. Também estiveram presentes na reunião o coordenador regional de Polícia Civil, o delegado Yves Correia; o delegado Gustavo Coutinho da Delegacias de Homicídios e o Delegado Deivid Lopes da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes.
Segundo ela, a adoção do protocolo Silc (Serviço de Investigação em Local de Crime) em Feira de Santana segue as determinações usadas em Salvador com alguma rotinas pré-definidas que tendem a favorecer a elucidação dos homicídios e otimizar as as investigações de forma a alcançar os indivíduos que praticam crimes desta natureza.
Ela explicou que o DHPP atua em Salvador com as delegacias especializadas e também em cidades da Região Metropolitana como Camaçari. Além disso, em Feira de Santana, Itabuna, Vitória da Conquista, Juazeiro e Barreiras.
Ela destacou que o Silc deve funcionar em Feira de Santana a partir de outubro e estão sendo fechadas as escalas de trabalho.
“O Silc funciona com equipes destacadas que se dedicam a fazer investigação preliminar em local de crime para que a gente consiga nos primeiros momentos da ocorrência colher todos os vestígios necessários para que nenhum deles se perca no curso da investigação. É uma equipe especializada da unidade de investigação de homicídios que vai estar focada na investigação preliminar e fazer com que a gente consiga otimizar a investigação de segmento que será tocada pela unidade especializada em Feira de Santana”
Ela informou ainda que o trabalho será em áreas pré-determinadas pelo Departamento de Inteligência e tem o foco de otimizar o cumprimento de mandados de prisão especialmente contra homicidas, além de traficantes de drogas e outros crimes. Policiais de Salvador também participam do trabalho em Feira de Santana.
“A ideia é que a gente possa usar não só as equipes daqui , que lidam diariamente com a problemática, mas a gente vai poder agregar a expertise de policiais da capital nesse protocolo”, declarou.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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