Feira de Santana

Diretor do Sindicato dos Vigilantes afirma que categoria está trabalhando com medo

Hamilton Mendes, informou ao Acorda Cidade, que os casos já foram informados à Confederação Nacional dos Vigilantes e a Polícia Federal, que já estão investindo.

Daniela Cardoso

Após três homens serem baleados na noite de sábado (28), enquanto trabalhavam como vigilantes em Feira de Santana, o diretor de relações públicas do Sindicato dos Vigilantes de Feira de Santana e região, Hamilton Mendes, informou ao Acorda Cidade, que os casos já foram informados à Confederação Nacional dos Vigilantes e a Polícia Federal, que já estão investigando.

Além das três tentativas de homicídio registradas no sábado, também já foram registrados nos últimos dias em Feira outra tentativa de homicídio a um vigilante de um hospital e dois homicídios contra vigilantes: um no bairro Santo Antônio dos Prazeres e outro no bairro Mangabeira.

“Temos o cuidado de cuidar dos nossos e infelizmente essa brutalidade está acontecendo, não sabemos por quais motivos. Estamos atentos a ponto de acionar a Confederação Nacional dos Vigilantes, pois o que tem acontecido é muito preocupante e a Polícia Federal também está acompanhando”, disse.

Hamilton Mendes informou que existem em torno de 500 vigilantes credenciados dentro da entidade, mas são em torno de 2.800 trabalhadores atuando como vigilantes em Feira de Santana. Além disso, segundo informou, ainda existem os agentes de portaria, mas que o sindicato não responde por eles.

“O vigia é aquele trabalhador que não tem vínculo nem com o sindicato e nem com a empresa. São pessoas que fazem bico. Esses que foram baleados podem até ter algum registro, mas isso está fora do nosso conhecimento. O vigilante credenciado, a gente encontra nas indústrias, nos bancos, nos carros fortes, esses estão credenciados à Polícia Federal. Eles trabalham armados, pois tem o porte de arma em serviço e estão preparados para isso”, explicou.

O presidente do sindicato frisou ainda que os trabalhadores em segurança de Feira de Santana estão com medo de trabalhar, devido aos últimos acontecimentos envolvendo a categoria.

“Eles são pais de família, que estão na batalha no dia a dia, na luta e encontram-se com medo”, disse.

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