Feira de Santana

Diretor do Depin se reúne com delegados, investigadores e escrivães em Feira de Santana

Entre as novidades, ele falou sobre o início do trabalho do Escritório de Processos e Projetos (EPP), que, conforme explicou, visa fazer com que a polícia se profissionalize cada vez mais e podendo aperfeiçoar suas técnicas de investigação

Acorda Cidade

O Diretor do Depin, delegado Flávio Góis, esteve em Feira de Santana, nesta quarta-feira (3), onde participou de uma reunião com coordenadores regionais de polícias de várias cidades da região, delegados, investigadores e escrivães. Na oportunidade foram discutidas diversas questões relacionadas ao trabalho da Polícia Civil nas cidades do interior.

Entre as novidades, ele falou sobre o início do trabalho do Escritório de Processos e Projetos (EPP), que, conforme explicou, visa fazer com que a polícia se profissionalize cada vez mais e podendo aperfeiçoar suas técnicas de investigação, realizando projetos, processos e constituindo uma estratégia cada vez mais moderna, mais eficiente, mais eficaz.

“Essa reunião da ‘Rispe Leste’ comporta não só Feira de Santana, como Serrinha, Euclides da Cunha, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus e Alagoinhas. As cinco ‘aispe’, que são as regionais, estão compondo aqui os estudos. Estamos fazendo grupo de estudos utilizando a metodologia ‘Swat’, que é uma metodologia que a gente identifica as nossas ameaças, as nossas fraquezas, as nossas fortalezas e as oportunidades. Existe um projeto até o ano de 2025 para poder fazer uma Polícia Civil com maior credibilidade, com maior profissionalismo para poder ajudar não só na maior prestação de segurança pública como também atender os anseios da sociedade”, explicou.

Falta de delegados titulares

Segundo o delegado Flávio Góis, existe um déficit de delegados na Bahia e a Polícia Civil está ciente da situação. Ele informou que o governador Rui Costa já autorizou um novo concurso público e que existe uma turma de outro concurso público já sendo concluída em formação, mas destacou que essas medidas ainda não serão suficientes para suprir a carência. Ele explicou a situação do município de Antônio Cardoso.

“Já existe um novo concurso em andamento e outro com previsão para ser realizado. Em Antônio Cardoso não está sem delegado, houve a exoneração do delegado de São Gonçalo dos Campos e já temos a delegada Daniele, que é a delegada substituta de Antônio Cardoso, a gente só está com o problema de publicação no Diário Oficial, não é só em Antônio Cardoso. Temos dezesseis cidades, que por uma questão de sistema, não houve a publicação concomitantemente a exoneração do Zé Luiz Lapa de Lima, mas a população de Antônio Cardoso, não está desassistida, essa semana mesmo eu contatei o delegado regional Roberto Leal, nós estamos dando assistência em Antônio Cardoso, mas essa formalização vai ser no caráter formal e vai ser publicada em Diário Oficial, afirmou.

Delegacia fechada

O delegado Flávio Góis ainda comentou um fato ocorrido com dois ônibus que seguiam para o estado de Pernambuco e foram assaltados na BR- 101 no município de Conceição do Jacuípe. Ao chegar na delegacia, os passageiros a encontraram fechada e tiveram que sair de Conceição do Jacuípe para registrar a queixa em Feira de Santana.

“A delegacia pode ser fechada por vários fatores. A equipe pode estar em investigação e o delegado precisou sair, o escrivão precisou sair, o investigador precisou sair porque a equipe é pequena, se junta com a polícia militar, então estou dando um exemplo. Se for a noite, delegacias de pequenas cidades não tem o regime de plantão, nós instituímos vinte seis plantões regionais nas sedes regionais, por isso que eles se deslocaram aqui para Feira. Existe também uma determinação de cada empresa de ônibus que o motorista é obrigado a não retornar, por exemplo, se ele é roubado em Iambupe, ele não volta para Alagoinhas, ele segue viagem. Eu já tive registros em Paulo Afonso de uma área de Alagoinhas, então você observa, nós temos os plantões reforçados, plantões com dois, três, quatro delegados, com cinco, oito investigadores já para prestar esse suporte à noite. De madrugada às cidades pequenas ainda não tem plantão”, esclareceu.

Depin na Micareta de Feira

O Diretor do Depin, delegado Flávio Góis, afirmou que cada ano o trabalho da Depin na Micareta é melhor, com metas atingidas e índices reduzidos. Segundo ele, esse ano a polícia vai aprimorar técnicas modernas de investigação, reforçar os investigadores e mais equipes, colocando o estudo de 2018 aprimorando o que deu certo e consertando as coisas que não deram tão certo.

“Como isso é possível? Fazendo um controle de toda mancha criminal, de toda movimentação dos criminosos e atividades, principalmente, no tráfico de drogas. A delegada Claudine tem feito um trabalho belíssimo junto a DTE da DRACO, Marcelo Sansão diretor do DHP do DRACO também. Pode ficar tranquila a população de Feira de Santana, a Micareta vai estar segura, o departamento de polícia do interior vai dar total suporte junto com outros departamentos”, afirmou.

Remanejamentos

De acordo com o diretor do Depin, remanejamentos também podem ocorrer em Feira de Santana, Alagoinhas e nos outros vinte e quatro municípios regionais. Ele explicou que as mudanças são necessárias tanto pela demanda criminal, quanto pelo perfil do servidor.

“Isso não serve somente para o delegado de polícia, mas serve para o investigador e escrivão, como a criminalidade é dinâmica, nós temos que fazer esses remanejamentos que fazem parte do processo democrático e da própria administração pública. Servidor que fica muito tempo no lugar, eu sempre digo, ele se adapta ali, engessa determinados trabalhos, fica paralítico. Nós precisamos, além de oxigenar a unidade, dar uma nova missão ao servidor, porque vai dar uma motivação que ele possa fazer mais”, destacou.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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