Operação Angerona

Dez celulares são apreendidos no Conjunto Penal de Feira de Santana com cinco lideranças do crime

No quinto dia da megaoperação Angerona, realizada pela Seap, dezenas de dispositivos eletrônicos e acessórios foram apreendidos.

Megaoperação Angerona
Foto: Tony Silva/Nucom

A intensificação de revistas realizadas nesta sexta-feira (25), no Conjunto Penal de Feira de Santana, resultou na apreensão de 10 aparelhos celulares em celas do pavilhão onde estão custodiados cinco criminosos que exerciam o papel de lideranças do tráfico de drogas, nas ruas. No quinto dia da megaoperação Angerona, realizada pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), dezenas de dispositivos eletrônicos e acessórios foram apreendidos.

Na cela onde estão as cinco lideranças do crime, que respondem por homicídio, sequestro, tráfico de drogas e roubo, não foram encontrados materiais ilícitos. Entretanto, em duas carceragens vizinhas foram apreendidos dois dos 10 celulares localizados hoje no pavilhão, além de um chip de telefonia e anotações. Nas demais celas do mesmo pavilhão, além dos oito celulares foram localizados 12 chips de telefonia, oito carregadores de celular, sete cartões de memória, 26 adaptadores de pendrives e porções de substâncias análogas a entorpecentes.

Todo material apreendido será encaminhado para perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e apurações serão realizadas para identificar quem estava com os objetos apreendidos e como chegaram até os custodiados. A Operação Angerona segue eliminando possibilidade de comunicação entre internos e criminosos, nas ruas de Feira de Santana.

A Operação Angerona é coordenada pela Superintendência de Gestão Prisional (SGP), com a atuação da Diretoria de Segurança Prisional (DSP), do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), da Central de Monitoração Eletrônica de Pessoas (CMEP), Coordenação de Monitoração e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP), Grupo de Segurança Institucional (GSI).

Também participam das ações a Secretaria da Segurança Pública (SSP), por meio da Polícia Militar, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

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