Tráfico de Drogas

Depois de condenados, acusados de manter laboratório de refino de cocaína já estão soltos

Três homens de classe média, acusados de manter um laboratório de refino de cocaína, foram condenados há mais de oito anos de prisão, mas ganharam liberdade após recurso apresentado por advogados.

Andréa Trindade

Foram soltos depois de serem condenados a oito e nove anos de reclusão por tráfico de entorpecentes, Gilvando Moreno de Azevedo Júnior, 25 anos,  Cléberson Alves Souza, 27 anos e  Rafael Mascarenhas Aleixo, 25 anos. Todos foram liberados do Conjunto Penal de Feira de Santana no último dia 19 de outubro.
 
Eles foram presos em flagrante, no dia 24 de março deste ano, quando a polícia civil de Feira de Santana estourou um laboratório de refino de cocaína no condomínio Downtown Flat, localizado na rua Intendente Abdon, no bairro  Queimadinha. (Veja as fotos abaixo e assista o vídeo ao lado)
 
O advogado dos réus, que não quis ser identificado, disse com exclusividade ao Acorda Cidade que  recorreu junto a Vara do Juri Execuções Penais  de Tóxicos e Entorpecentes de Feira de Santana, para que os acusados respondessem em liberdade, uma vez que cabia recursos ao caso. E, por serem réus primários, com endereço fixo, entre outras características,  o juiz substituto Fred Pitta Lima concedeu a liberdade aos acusados.
 
No dia da prisão 
 
A operação que culminou na prisão do trio, foi comandada pelo delegado Fábio Daniel Lordello e teve a participação de policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), da 1ª e 2ª Delegacias e de agentes do Serviço de Investigação da Coordenadoria de Polícia. 
 
Cléberson, Rafael e Gilvando  foram presos no bloco A, apartamento 311 do condomínio Downtown Flat, onde foi encontrada uma grande quantidade de drogas, cujo valor não foi divulgado.  A polícia também encontrou ácido fórico, vários vidros de éter, seis balanças de precisão, várias lâminas (giletes), 50 munições calibre 9 milímetros e  materiais para embalagens das drogas.
 
O Delegado Alexandre Narita, titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes,  disse na época, que a policia já estava investigando a quadrilha de classe média alta, há aproximadamente três meses antes do flagrante. As informações são do repórter Aldo Matos, do programa Acorda Cidade.
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