Depois de 56 horas, termina rebelião do Conjunto Penal de Serrinha

De acordo com a Secretaria de Justiça, os rebelados se renderam e estão sendo algemados para serem levados ao pavilhão A, da mesma unidade prisional.

Foto: A Tarde

A rebelião iniciada às 7h45 de segunda-feira (8), no Conjunto Penal de Serrinha, terminou às 15h15 desta quarta (10). De acordo com a Secretaria de Justiça, os rebelados se renderam e estão sendo algemados para serem levados ao pavilhão A, da mesma unidade prisional.

Os detentos decidiram encerrar a rebelião com três pedidos atendidos: permanecerem no mesmo pavilhão, receberem um novo kit de higiene e tomarem banho hoje mesmo. A princípio, vinte e cinco detentos reivindicam o retorno para Salvador. Quatorze deles foram transferidos para o Conjunto Penal em setembro do ano passado acusados de integrarem a quadrilha de Cláudio Campanha.
Os rebelados se encontravam na área do seguro – espécie de mini pavilhão, com oito celas, onde ficam os internos mais perigosos e, numa cela separada, os que são ameaçados de morte.

Mas, durante a rebelião, eles danificaram o sistema de automação das portas do conjunto, conseguiram abrir a cela SE-04, mataram o interno Joselito Alves da Silva – conhecido como Carioca – e fizeram outros três reféns. No momento, estão na unidade os delegados da Polícia Civil de Serrinha. Eles vão lavrar o flagrante por homicídio, cárcere privado e destruição do patrimônio público, já que o seguro foi destruído. A polícia civil também está presente para fazer o levantamento cadavérico de Joselito, e a polícia técnica fará perícia do local.

Foto: Repordução/TV Globo

As negociações com os rebelados foram feitas através de um negociador da polícia. O Superintendente de Assuntos Penais Isidoro Orge, a representante do Ministério Público, Núbia Rolim, e a Irmã Lilia, da Pastoral Carcerária, além do diretor do presídio também acompanhavam as negociações. As informações são do Correio da Bahia.

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