Delegada diz que ainda é cedo para definir se empresário cometeu suicídio

As investigações não descartam nenhuma hipótese sobre a morte de Cristiano Andrade Pereira. O corpo foi encontrado no banheiro do quarto de um motel de Serrinha.

Suicídio ou homicídio? A delegada Maria Klécia Vasconcelos disse que ainda é prematuro fazer qualquer juízo de valor sobre a morte por enforcamento do empresário Cristiano Andrade Pereira, 36 anos, proprietário da empresa Everest Locação de Máquinas. O corpo foi encontrado no banheiro de um quarto de motel, em Serrinha, na manhã de ontem (26). As investigações não descartam nenhuma hipótese.

"Temos que avaliar o somatório de evidências, as informações do laudo pericial e de familiares", explicou a delegada, adiantando que alguns dados são fundamentais para conduzir a apuração do caso. "O corpo estava totalmente vestido, o quarto trancado por dentro, a cama não foi desfeita e o carro permaneceu na garagem", contou Maria Klécia. "Não se sabe detalhes da situação", observou.

Outro aspecto destacado pela delegada de Serrinha foi o fato do empresário não ter feito contato com nenhum funcionário do motel durante quase 24 horas e foi exatamente o que chamou a atenção da direção do estabelecimento. O enforcamento, ainda de acordo com Maria Klécia, foi provocado com uma corda forte e a polícia não encontrou no local nenhum outro material similar.

O contato com a família será fundamental para o andamento das investigações. "Até o perfil da vítima pode nos orientar", disse a delegada, lembrando que as primeiras informações dão conta de que o empresário não teria motivos para se suicidar.

Madalena de Jesus informações do repórter Aldo Matos

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