Feira de Santana

Criminalidade no entorno do Terminal Rodoviário de Feira de Santana assusta comerciantes

Três pessoas foram assassinadas a tiros nos últimos 7 dias na região.

Região em torno da Rodoviária
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Somente neste mês de outubro, três pessoas foram executadas no entorno do Terminal Rodoviário de Feira de Santana. O primeiro crime foi registrado na noite do dia 2. A vítima foi identificada como Diego dos Santos, de 34 anos de idade.

Segundo informações apuradas pela reportagem do Acorda Cidade, dois homens em uma motocicleta cometeram o crime. Na ação, uma mulher foi atingida por bala perdida.

Já no dia 5 de outubro, uma mulher, ainda não identificada foi assassinada a tiros na Rua Georgina Erisman, mesmo local do crime registrado no dia 2.

Na noite de terça-feira (8), um homem ainda sem identificação, foi morto ao lado de um hotel, localizado na Rua Comandante Almiro, próximo do Terminal Rodoviário.

Na manhã de quarta-feira (9), dois homens morreram após trocarem tiros com policiais militares próximo das pousadas que ficam localizadas na Rua Comandante Almiro. Os dois ainda foram socorridos para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), mas não resistiram aos ferimentos.

Temerosos com as situações que estão acontecendo com bastante frequência, os comerciantes que trabalham próximo da rodoviária destacam o medo e a sensação de insegurança no local.

Região em torno da Rodoviária
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Um dos comerciantes, que preferiu não se identificar, conversou com a reportagem do Acorda Cidade e, afirmou que diversos furtos são registrados na região.

“A gente vê inúmeras situações como pequenos furtos e muitos dependentes químicos, às vezes é mais problema de saúde pública, onde as autoridades devem buscar um conjunto entre elas para poder resolver a situação, dar um acolhimento melhor a esse povo, apesar de que nem todos, são pessoas de má índole, às vezes acabam entrando em uma situação, a gente não sabe se é um problema familiar, se foi induzido por algum amigo, mas a gente sabe que chega um ponto que eles sozinhos não conseguem sair. Então se tiver um auxílio, não sei se é do Cras, se é do Caps, onde é que se busca esse atendimento para poder ajudar esse povo”, declarou.

De acordo com o comerciante, muitas pessoas em situação de rua, ficam pedindo dinheiro no local.

“Eles normalmente não atuam com as pessoas, eles ficam mais pedindo. Agora, nos arredores, eles podem ser mais violentos, até furtar alguma coisa para poder se alimentar, quem sabe até para tentar manter o vício, a doença, o vício químico. Mas aqui mesmo, nessas mediações da rodoviária, eles não são agressivos. Eles ficam pedindo um cigarro pedindo um fósforo, pedindo um almoço, um lanche e, com esse sentimento, as pessoas vezes ficam com medo. A gente sabe que com certeza não será fácil para ninguém, muito menos para eles, porque ficam no relento, no sol, dormindo pelas calçadas, é uma forma triste, a gente pede a Deus que as autoridades busquem realmente uma forma em conjunto, uma coisa que não seja só do prefeito, só do governador, mas um conjunto de todos, das igrejas, e todos buscarem uma forma amorosa e harmoniosa de resolver esse problema”, concluiu.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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