Operação Angerona

Crimes violentos reduzem em Feira de Santana durante megaoperação no Conjunto Penal

Para reforçar as ações dos policiais penais da Seap, o sistema de reconhecimento facial da SSP está funcionando nos arredores do Conjunto Penal.

Megaoperação Angerona
Foto: Tony Silva/Nucom

As intervenções para eliminar o contato dos internos do Conjunto Penal de Feira de Santana com criminosos nas ruas, deflagradas pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), completaram quatro dias, na quinta-feira (24).

Megaoperação Angerona
Foto: Tony Silva/Nucom

A megaoperação Angerona já apresenta a redução significativa de 83% nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI´s) na região, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Entre a segunda-feira (21) e quinta (24), um homicídio foi registrado na cidade, contra seis casos registrados no mesmo período de 2023. Nos quatro dias da megaoperação também foram retiradas dezenas de armas brancas, durante revistas em mais de 300 celas.

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Foto: Tony Silva/Nucom

Entre os mais de 1.900 internos, estão apenados 34 que exerciam o papel de liderança de grupos criminosos no lado de fora do Conjunto Penal, os quais foram revistados e tiveram as celas vasculhadas.

Megaoperação Angerona
Foto: Tony Silva/Nucom

Para reforçar as ações dos policiais penais da Seap, o sistema de reconhecimento facial da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) está funcionando nos arredores do Conjunto Penal. Uma base móvel do monitoramento foi instalada na unidade prisional, para identificar suspeitos que circulem na região, além de frustrar qualquer ação criminosa no perímetro.

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Foto: Tony Silva/Nucom

A Operação Angerona é coordenada pela Superintendência de Gestão Prisional (SGP), com a atuação da Diretoria de Segurança Prisional (DSP), do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), da Central de Monitoração Eletrônica de Pessoas (CMEP), Coordenação de Monitoração e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP), Grupo de Segurança Institucional (GSI).

A megaoperação também tem a participação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo Especial de Combate as Organizações Criminosas e Investigações (Gaeco) e o Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep), da SSP-BA por meio da Polícia Militar e da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

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