CPRL reforça policiamento no Feira VII após ordem de Toque de Recolher

O comandante da região Leste, coronel Adalberto Piton, informou ao Acorda Cidade, na noite desta terça-feira (27), que intensificou o policiamento da região do Conjunto Feira VII, em Feira de Santana, para aumentar a sensação de segurança da população, após informações circularem de que o comércio deveria ser fechado por ordem de uma facção criminosa.

Segundo o coronel, uma mulher ainda não identificada teria divulgado no conjunto que as portas deveriam ser fechadas em luto pelas mortes de três pessoas durante um confronto com a Polícia Militar, na segunda-feira (26).

“O que aconteceu é que imediatamente ao receber essa notícia nós enviamos a Rondesp para lá, e o comandante da companhia, Major Dennis, também se deslocou com suas equipes e nós intensificamos o policiamento naquela região. É comum, é uma prática, quando meliantes morrem em confronto com a polícia, eles costumam no dia do sepultamento fazer essa prática de amedrontar a sociedade, para que o comércio feche. Uma espécie de toque de recolher, mas isso não vamos aceitar no nosso comando”, declarou o comandante do CPRL.

O coronel explicou ainda que alguns comerciantes fecharam os estabelecimentos por medo, e queriam abrir após perceberem o policiamento na área, mas foram orientados a manter as lojas fechadas por já ser noite.

O comandante informou também que o prefeito Colbert Martins entrou em contato com ele falando sobre as Unidades de Saúde da Família do bairro Liberdade I, II e III, vinculadas ao Programa Saúde na Hora, que funcionam até as 21h. E ele garantiu ao prefeito que uma viatura ficará em frente ao posto. Disse ainda que os policiais estarão no bairro desde as primeiras horas da manhã, para garantir a abertura do comércio.

Ele ressaltou que as equipes ficarão de prontidão para qualquer denúncia que chegar acerca deste fato.

“Vamos imediatamente agir, como temos agido. Esse confronto se deu porque naquela região houve um pico de homicídios. Nós vamos continuar intensificando para trazer a tranquilidade para a comunidade. Houve a ameaça de mandar o comércio fechar, uma mulher não identificada até agora teria dado essa recomendação em alguns pontos do comércio. Como notícia ruim se espalha rápido, as pessoas usando o WhatsApp espalharam a informação”, garantiu.

Adalberto Piton disse que o CPRL já acionou o Serviço de Inteligência da Polícia Civil para investigar de onde partiu a ordem para o toque de recolher.