Acorda Cidade
O corpo do policial militar Luís Fernando de Castro Andrade, 33 anos, morto durante um confronto no bairro de Cosme de Farias no final da tarde de quinta-feira (2), foi sepultado na tarde desta sexta (4), às 15h, no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador.
O crime aconteceu por volta das 17h30, na Rua Direta de Cosme de Farias. O policial, que estava em serviço, foi atingido no peito e no antebraço. Ele fazia uma ronda pelo local quando foi baleado, chegou a ser encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
De acordo com a polícia, Luís Fernando de Castro Andrade estava na corporação há cinco anos e foi o oitavo policial militar morto somente em 2015, na Bahia.
“O policial foi morto por uma arma de calibre 9 mm, que é de uso exclusivo das Forças Armadas. A criminalidade está cada vez mais organizada. Segurança não se faz apenas com homens fardados, mas também com políticas públicas”, disse Fábio Brito, presidente da Associação dos Policiais e Bombeiros e Seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra).
Suspeito foi morto pela polícia
O suspeito de matar o policial militar Luís Fernando de Castro Andrade, 33 anos, da Rondesp Atlântico, morreu na noite desta quinta-feira (2) durante uma troca de tiros com a polícia.
Segundo a Polícia Militar, a abordagem aconteceu por volta das 23h, no Alto do Cruzeiro, em Cosme de Farias.
Policiais receberam a denúncia de que o suspeito de matar o soldado estava no bairro e realizaram rondas no local. Ainda de acordo com a polícia, a equipe da PM foi recebida a tiros pelo suspeito, Flávio de Oliveira Santos.
Durante a troca de tiros, Flávio e outro soldado da Rondesp Atlântico foram atingido por tiros. Os dois foram socorridos para o Hospital Geral do Estado (HGE). O suspeito não resistiu aos ferimentos e morreu. Já o PM, que não teve o nome divulgado, foi medicado e liberado.
Um revólver calibre 38 foi apreendido. Além disso, Flávio estava com três munições intactas, cinco celulares e um relógio. Os objetos apreendidos foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Fonte: Correio