Polícia

Coronel avalia redução de apenas 2% dos homicídios em Feira e diz que irá traçar novas estratégias em 2022

O coronel informou ainda que foram apreendidas na área do CPRL 1.240 armas, sendo que em Feira de Santana, foram 424, com um aumento de 9% do número de apreensões, em relação ao ano de 2020.

Laiane Cruz

 

O comandante da área do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL), coronel Adaberto Piton, informou ao Acorda Cidade que houve uma redução de 6% de homicídios na área coberta pelo CPRL, em 2021. Em Feira de Santana, a redução foi de apenas 2%. No entanto, segundo ele, a Polícia Militar conseguiu alcançar a meta estipulada pela Secretaria de Segurança Público do estado, dentro da Operação Pacto pela Vida.

O coronel informou ainda que foram apreendidas na área do CPRL 1.240 armas, sendo que em Feira de Santana, foram 424, com um aumento de 9% do número de apreensões, em relação ao ano de 2020.

“Em cima desses dados vamos estudar e traçar novas operações, ajustes, para tentar melhorar a segurança de Feira de Santana com todos os segmentos. Estamos ouvindo alguns segmentos e precisamos ouvir a área de saúde, educação, que não ouvimos ainda, mas vamos marcar reuniões, pois precisamos integrar os sistemas. Já visitei o Cicom (Centro Integrado de Comunicação) e CCO (Centro de Comando Operacional) da prefeitura. Tenho discutido com o major Moacir e o Coronel Luziel, no sentido de melhorar e integrar esses sistemas, para a gente poder ter uma visão mais ampla da cidade”, afirmou o coronel.

Para ele, o homicídio é um crime muito difícil de se evitar porque quem vai matar planeja e espera a oportunidade. “A vítima nem sempre tem a oportunidade de se defender e a gente sabe que muitos desses crimes têm relação com o tráfico de drogas. Vamos nos reunir com o delegado da Polícia Civil Roberto Leal para discutir ações de combate e identificar de onde vem esse vetor criminal para fazer um combate nesses bairros de forma mapeada”, disse.

Em relação às mudanças recentes nos comandos da Companhias Independentes, o comandante do CPRL declarou que, normalmente, as mudanças de comando ocorrem numa média de dois a três anos, podendo ter variações.

“O major Joaci foi convidado para ser subcomandante do 16º Batalhão, pois o subcomandante irá retornar ao sistema penitenciário e aí surgiu essa oportunidade de fazer essa movimentação. O major Lessa está indo para a 66ª CIPM e o capitão Denis vai trabalhar na 65ª, mas nós temos estimulado aqui em Feira a integração das companhias. Vamos nos reunir com todos os comandantes para discutir com eles estratégias para 2022.”

 

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade. 

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