Feira de Santana

Conjunto Penal instala grupo de operações especiais e setor de identificação para presos

O sistema de identificação é integrado com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Foi implantado na manhã desta quinta-feira (11), no Conjunto Penal de Feira de Santana, o setor de identificação para presos custodiados na unidade prisional. Além disso, foi apresentado também o Grupo Especial de Operações Prisionais (Geop), formado por policiais penais da instituição.

O setor de identificação passa a funcionar em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), através de cadastros que estão presentes nos bancos de dados.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o superintendente de ressocialização da Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia, Bacildes Azevedo, informou que todas as identificações dos internos, serão registradas através da biometria e de forma facial.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Esta identificação funciona em todo o sistema prisional, estes internos já possuem sua identificação civil, mas agora passamos por uma revolução que é a parceria com o Conselho Nacional de Justiça e com o Tribunal Superior Eleitoral também. Teremos acesso a uma base com mais de 120 milhões de brasileiros cadastrados, e toda identificação passa a ser altamente tecnológica com identificação biométrica e facial. Todos estes presos serão identificados para o bem da segurança, e também para emissão de documentos, como o próprio RG, CPF e Título de Eleitor”, informou.

De acordo com o superintendente, mesmo com as atividades de ressocialização que são ofertadas dentro das próprias unidades prisionais, ainda existe a discriminação da sociedade, quando o assunto é empregabilidade para ex-presidiários.

“As atividades são tanto laborativas, quanto educacionais. A ideia é capacitar pessoas para que elas tenham uma segunda chance, inclusive, ontem nós estávamos ontem em uma formatura no Conjunto Penal de Lauro de Freitas, onde presos se formaram em técnicos de manutenção em computadores, mas ainda assim, o preconceito é uma barreira social. São pessoas e nós estamos buscando soluções para o problema da criminalidade, e precisamos entender que não basta apenas o aparato da segurança, é preciso entender que estas pessoas precisam mudar de vida, por isso que damos uma segunda chance e que elas possam ser tiradas do mundo do crime e serem inseridas no mercado de trabalho”, destacou

Ao Acorda Cidade, o secretário estadual de Administração, José Antônio Maia Gonçalves falou sobre a implantação do Grupo Especial de Operações Prisionais (Geop) na unidade prisional. Ele destacou a importância da implantação do grupo no segundo maior conjunto penitenciário do estado.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“A partir de hoje, é a Geop que fará o serviço de segurança e fiscalização, além das rondas perimetrais, inclusive quem abre e fecha a unidade”, pontuou.

Foto: Divulgação/Conjunto Penal de Feira de Santana

Ainda segundo o secretário, está previsto um orçamento em R$ 37 milhões para reformas e compras de equipamentos para serem instalados nas unidades de toda a Bahia.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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