Polícia

Comandante do CPR-L comenta registros de mortes violentas no final de semana e ações de policiamento ostensivo

O Coronel Antônio Lopes também aproveitou para falar sobre o trabalho da Polícia Militar no primeiro trimestres do ano no município.

Jovem de 23 anos é assassinado
Foto: Redes Sociais

O comandante do CPR-L, Coronel Antônio Lopes, comentou em entrevista ao Acorda Cidade, sobre as mortes violentas que ocorreram durante o último final de semana e que, apesar de o número de crimes ter sido menor do que o do ano passado, houve cinco homicídios na cidade.

Duas pessoas foram mortas no distrito de Ipuaçu, na última sexta-feira (29). No sábado, um jovem de 17 anos morreu na UPA da Queimadinha após ser baleado, e no domingo outras duas pessoas foram assassinadas.

Segundo o comandante do CPR-L, apesar do índice, houve a redução em comparação ao último ano.

Coronel Antônio Lopes
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

“Os crimes seguem em investigação pela Polícia Civil, mas sabemos que entre sábado e domingo tivemos três CVLIs, um fim de semana prolongado onde as pessoas deixaram de ter o amor pela família, fizeram festas, então registramos esse número, mas se formos fazer uma comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma redução”, disse.

O Coronel Antônio Lopes também aproveitou para falar sobre as ações da Polícia Militar no primeiro trimestre do ano no município. De acordo com ele, somente neste trimestre, 74 armas foram tiradas de circulação, e nos últimos três meses, 358 pessoas foram conduzidas à delegacia.

“Tiramos de circulação nestes primeiros meses 74 armas, no dia de hoje foram duas armas, então é um número grande de apreensões que não foi somente neste ano, desde 2023 quando os números de crimes começaram a cair. Esse é o nosso trabalho, preventivo e estamos fazendo. No primeiro trimestre nós conduzimos 358 pessoas à delegacia, 119 pessoas ao mês e 4 por dia, é um número alto e demonstra que estamos trabalhando, é o trabalho da Polícia Militar com o trabalho da Polícia Civil que está tendo uma grande integração, e não só a polícia, mas a população e a imprensa. Todos nós somos responsáveis pela segurança de Feira de Santana”.

Blitz

O trabalho da Polícia Militar, conforme o comandante, se resume à união de inteligências de diferentes órgãos de segurança. Porém, além deste apoio, é imprescindível a realização de blitz, trabalho de policiamento preventivo, evitando a entrada de armas e drogas na cidade.

O comandante finalizou ainda destacando a atuação da PM nas blitz e no combate ao crime.

“Fazemos rondas, blitz para ir em busca de criminosos. O intuito das nossas blitz é coibir o crime, as armas também entram na cidade. Muitas pessoas questionam sobre a questão dos documentos, mas alguns também andam com documentações atrasadas e nós notificamos porque fazemos o que manda a lei. Essa é uma cultura da blitz, em que as pessoas dizem que elas atrapalham, mas elas estão fazendo o trabalho delas, por ali passam drogas, armas. Feira de Santana não fabrica armas, então é necessário fazer essas abordagens. Feira de Santana tem diversas entradas, todas as polícias fazem blitz para coibir os produtos ilícitos de Feira de Santana”, concluiu.

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Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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