Algumas pessoas prestaram queixa na delegacia contra uma mulher, dona de uma loja chamada Grassy Variedades no bairro Feira V, rua A, em Feira de Santana. Segundo os clientes, essa loja é credenciada ao banco Bradesco para efetuar pagamento, porém a responsável pelo estabelecimento estava recebendo o dinheiro, mas não fazia os pagamentos.
De acordo com o chefe de plantão, Claudio Moura, as vítimas contaram que confiavam na mulher, pois se tratava de uma moradora conhecida no bairro, e por isso deixavam as faturas para que fossem pagas depois, pois ela dizia que o sistema estava fora do ar.
“De um tempo para cá as pessoas começaram a desconfiar que as faturas não estavam sendo pagas. As pessoas estavam com o nome no Serasa e no SPC. Preocupados, foram até a loja e reclamaram, mas a mulher alegou que haviam problemas técnicos que já estavam sendo resolvidos. As reclamações começaram a se acumular e as pessoas vieram na delegacia”, contou.
A proprietária da loja foi intimada para comparecer a delegacia e o delegado plantonista, José Luiz de Lima, está investindo para tomar as devidas providências. Ainda não se sabe o valor do prejuízo, mas, o chefe de plantão disse que chega há mais de 20 mil.
Gislania Santos da Silva, uma das vítimas, contou ao Acorda Cidade que as vezes pagava as contas na Grassy Variedade, pela comodidade de ser perto de casa e que descobriu o golpe quando foi fazer uma compra no supermercado e o cartão estava bloqueado.
“Depois eu recebi ligações de cobrança de outro cartão. Procurei a proprietária e ela disse que estava resolvendo o problema que era técnico. Ontem é que eu vim descobrir que se tratava de um golpe. Meu prejuízo é de em média 2.100 reais”, relatou.
A professora, Josefa Maria dos Santos, também deixava suas contas na loja Grassy Variedades. Ela contou que devido ao horário que saía do trabalho não tinha tempo de pagar e por isso deixava na loja e passava dias depois para pegar os boletos pagos.
“Até o início de agosto ela pagava tudo certinho. Agora no mês de setembro começou esse erro. Liguei para a loja e ela me disse que resolveria meu problema e pagaria o prejuízo. A gente jamais poderia desconfiar, pois ela foi criada no bairro e tem uma família boa”, disse.
Josefa disse que só desconfiou quando começou a receber ligações de cobranças. “Tem umas 35 pessoas nessa situação e é muito dinheiro. Ela vai ter que pagar”, afirmou.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
