Daniela Cardoso
O desportista Claudio Carneiro, 59 anos, prestou uma queixa na delegacia por agressão contra um segurança do Banco do Brasil, localizado na Avenida Getúlio Vargas, em Feira de Santana. Ele contou ao Acorda Cidade que a agressão ocorreu na tarde de ontem (10), após ele aguardar por cerca de duas horas para ser atendido.
“Tem o regulamento que são 15 minutos para ser atendido. Depois de uma hora, eu ainda estava esperando. Liguei para Jorge Marques do Procon, e o segurança ficou ouvindo. Quando completaram duas horas que eu estava aguardando o atendimento, chegou o Procon. Eles viram os prepostos do Procon entrando e comunicaram ao gerente, que autorizou para que não me atendessem. Quando chegou a minha vez fui para o caixa, e o segurança do banco disse que eu não ia ser atendido”, relatou.
Ainda conforme o desportista, o segurança do banco o empurrou, deu socos, pontapés. Ele afirma que tem diabetes e que teve a perna ferida devido às agressões. Além das agressões, Claudio Carneiro disse que o segurança jogou o dinheiro que ele ia depositar no chão, cerca de 10 mil reais.
“Ele ficou descontrolado e chegou a colocar a mão na pistola. Fiquei nervoso, passei da hora de me alimentar e vou reivindicar meus direitos. Tenho todos os comprovantes das duas horas sem atendimento. Além disso, tem as imagens das câmeras que podem provar tudo. Eles disseram que eu quebrei o vidro da agência, mas tem a filmagem e em momento nenhum fiz isso. Eles me empurraram e o vidro quebrou”, afirmou.
O Acorda Cidade procurou o vigilante do Banco do Brasil. Ele falou que no momento oportuno vai se pronunciar sobre o assunto e que antes vai na delegacia prestar uma queixa, pois foi difamado.
Ele falou apenas que tinha um cliente fazendo um depósito no valor de 25 mil reais e que Claudio não tinha aguardado a vez de ser chamado. Ele pediu pra Claudio sair, mas ele teria se recusado.
O sindicato dos vigilantes também informou que vai enviar uma nota se pronunciando sobre o assunto, posteriormente.
O supervisor da empresa de vigilância do Banco do Brasil disse que não poderia falar no momento e a gerência do banco disse que não poderia se pronunciar sobre o episódio, somente o jurídico vai poder falar.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade