Polícia

Carregador é morto a tiros próximo a residência na Estrada da Pedra Ferrada

Jovem dormia quando três homens encapuzados chegaram e o mataram.

Casa onde jovem assassinado na Pedra Ferrada dormia
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Um jovem, identificado como Bruno Barbosa Freire, 20 anos, foi assassinado com cerca de sete tiros, na madrugada deste sábado (1), no Loteamento Jardim Primavera, situado na Estrada da Pedra Ferrada, também conhecida como Estrada Velha de São José, zona rural de Feira de Santana.

A vítima trabalhava como carregador no Centro de Abastecimento e estava em Feira de Santana somente há 15 dias. A viatura Sertão 92 da Polícia Militar e preservou o local do crime até a chegada do Departamento de Polícia Técnica.

De acordo com um primo da vítima, que presenciou o assassinato, três homens encapuzados chegaram a pé na residência onde ele e Bruno dormiam, por volta das 2h. Os autores teriam invadido a casa e ordenaram que os dois fossem para o lado de fora e executaram o jovem a sangue frio.

Homicídio de jovem na estrada da Pedra Ferrada
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

“Nós chegamos do trabalho, às 18h, e fomos ao barzinho de um amigo que é aqui logo perto. Ele tomou uma cerveja e eu também tomei uma. Nós pegamos duas e trouxemos para casa, e tomamos. Nós jantamos e deitamos. Quando foi 2h para 2h30, chegaram três caras querendo invadir a casa. Os caras já chegaram querendo arrombar a porta, eu me assustei. Eles mandaram abrir a porta, que se eles arrombassem iria ser pior. Eu abri, e quando eu abri, dois caras armados mandaram a gente deitar no chão. Depois mandaram a gente ir para o lado de fora, para a rua, e falaram que iriam matar ele. Atiraram nele e me deixaram ir”, relatou o primo.

Segundo a testemunha, ele implorou aos homens que não o matassem. Após atirarem em Bruno, os criminosos o liberaram, assim como outros dois familiares, que também foram feitos de refém momentos antes do crime.

“Eu pedia para não me matar, que eu sou trabalhador, tinha acabado de chegar do trabalho, não tinha feito nada de errado. Mostrei até minhas mãos para eles. Eu trabalho no Centro de Abastecimento, e Bruno trabalhava lá também, como carregador. Aqui na casa onde eu durmo, só tinha ele, e na outra tinha a tia dele mais o marido dela. Primeiro pegaram eles, e depois vieram até nossa casa”, relatou o jovem em estado de choque.

Ele contou ainda que ele e o primo vieram para Feira de Santana há cerca de 15 dias para procurar emprego.

“Viemos de Vitória da Conquista trabalhar, arrumar emprego, porque lá é muito ruim de trabalho. Meu primo não se envolvia em confusão, ele nem saia. Eu acho que foram 7 tiros. Minha reação quando eles me mandaram embora foi sair rápido e ir para dentro do mato. Pensei que eles iriam voltar e matar os outros. Todo mundo foi para o mato e ficou lá até 5 horas. A gente acionou o resto da família, a mãe dele e a polícia também para fazer o levantamento do corpo. Tinha um que queria matar nós três, mas os outros disseram pra eles irem embora”, contou ao Acorda Cidade.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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