Bahia

Banco de Perfis Genéticos identifica primeiro desaparecido

Para quem está com um familiar desaparecido e ainda não procurou uma unidade policial, a orientação é procurar o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa para prestar queixa e ser encaminhado ao DPT.

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Banco de Perfis Genéticos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Bahia confirma a primeira identificação de um jovem desaparecido em 2018. O perfil retirado dos dentes da ossada encontrada foi inserido no sistema e comparado com amostras de familiares que compareceram ao DPT procurando seus parentes.

Foto: SSP-BA

"O Banco permite a comparação automática entre diversos perfis genéticos inseridos no seu sistema", explicou Luis Rogério Machado, perito criminal da Coordenação de Genética Forense do Laboratório Central de Polícia Técnica (LCPT), ao esclarecer que essas ossadas não têm expectativas de serem identificadas por outro método.

O DPT iniciou a coleta do material biológico dos familiares em Junho de 2021, com o lançamento da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. A partir de janeiro começaram as inserções das amostras de ossadas não identificadas pelos IMLs. Até agora o Banco da Bahia já conta com 153 perfis inseridos. "Embora estejamos no início dos trabalhos, nós já conseguimos o primeiro resultado positivo", completou Luis Rogério.

De acordo com a Coordenação de Genética Forense, até o final do ano, 250 amostras de ossadas devem ser incluídas. Considerando o tipo de material, prioritariamente utilizado nestes casos, a extração de DNA pode demorar um pouco mais. "São amostras antigas e que, no geral, estão mais deterioradas, tornando o processo de extração mais complexo", finalizou o perito.

Quanto aos familiares, aqueles que já passaram pela entrevista com a Coordenação de Antropologia Forense do IMLNR e ainda não realizaram a coleta, devem agendar os procedimentos através do telefone 3116-8622. Para quem está com um familiar desaparecido e ainda não procurou uma unidade policial, a orientação é procurar o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa para prestar queixa e ser encaminhado ao DPT.

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