Laiane Cruz
O assessor do vereador Jhonatas Monteiro (Psol), Rafael Moreira, que foi preso pela Guarda Municipal dentro do prédio da prefeitura durante toda a manhã desta sexta-feira (1º), foi conduzido por prepostos da Guarda para o Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho, no início da tarde.
Ele foi apresentado na Central de Flagrantes, onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), após realizar exames de corpo de delito em uma policlínica. Além disso, o assessor foi ouvido pela delegada Fernanda Gabriela Braga. O TCO será encaminhado ao Juizado Especial Criminal.
Mais cedo, professores que ocupavam a parte interna da prefeitura municipal chegaram a afirmar que uma das condições impostas pelo governo para liberar a saída de Rafael Moreira e encaminhá-lo à delegacia, seria a desocupação total do prédio pelos manifestantes.
O fato foi confirmado pela presidente da APLB, Marlede Oliveira, em entrevista ao Acorda Cidade. Ela afirmou que os professores, prezando pela vida do assessor, resolveram atender à condição imposta pelo governo municipal e também a ordem da Justiça, que autorizava ainda o uso da força policial para retirar os manifestantes.
O assessor do vereador Jhonatas Monteiro teria sido agredido pelos guardas municipais com golpes de cassetete e preso, após, segundo a prefeitura, dar uma cotovelada em um dos guardas durante o processo de reintegração de posse do paço municipal.
Ao Acorda Cidade, Jhonatas Monteiro negou que o assessor tenha atacado o agente da Guarda e disse que Rafael apenas se defendeu dos atos de violência praticados contra ele durante os protestos.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
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