Aldo Matos
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Após três meses, foi liberado na manhã desta terça-feira (4) do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana, o corpo da lavradora Clemilda Fraga da Silva, de 42 anos, que desapareceu no dia 21 de agosto deste ano e foi encontrada morta dentro de uma cisterna dois dias depois na localidade, do Alto do Rosário, no distrito de Jaiba.
Foto: Arquivo /Aldo Matos/Acorda Cidade
O corpo de Clemilda da Silva foi submetido a perícia em Salvador, devido ao estado de gigantismo que apresentava quando foi encontrado, e a um exame de DNA, no Instituto Nina Rodrigues (IML) porque na época a família não apresentou documento com foto que comprovasse que o corpo realmente era dela.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o marido de Clemilda, Antonio Orlando Martins da Costa, informou que ficou muito emocionado ao ver o corpo da mulher. “Foi um fato muito triste. Estou morando sozinho sem a companhia de Clemilda e depois de três meses de sofrimento pude sepultar minha esposa”, disse.
Em entrevista ao Acorda Cidade, na época em que o corpo foi encontrado o capitão Neves, da Polícia Militar, disse que o acusado do crime Paulo de Jesus Oliveira, 20 anos, que já está preso, iria receber a quantia de R$ 2 mil, para jogar o corpo na cisterna. Segundo o capitão, o motivo do assassinato foi briga por uma propriedade.
Foto: Arquivo /Aldo Matos/Acorda Cidade
O acusado confessou o crime, mas disse que quando jogou o corpo, ela já estava morta. Ele acusa Deusdete Oliveira Leite, 66 anos, de ter matado a vítima com uma facada no pescoço e de ter mandando jogar o corpo na cisterna. Paulo contou ao Acorda Cidade, que a família da vítima morava na propriedade de Deusdete e que ele queria a casa de volta, mas Antônio Orlando não queria sair da residência.
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