Gabriel Gonçalves
Na manhã de sábado (6), o comerciante Marzinho Souza, proprietário do Quiosque do Marzinho na praça de alimentação da Avenida Getúlio Vargas, em Feira de Santana, foi surpreendido ao verificar que o estabelecimento teria sido alvo de arrombamento. Após a ação dos meliantes, o proprietário deixou um aviso com o objetivo de sinalizar aos ladrões, que não havia mercadorias no freezer.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Marzinho Souza explicou que por conta do decreto de toque de recolher no município, o estabelecimento não está funcionando durante a madrugada e ao retornar no sábado pela manhã, constatou o arrombamento.
Foto: Arquivo Pessoal
"Com essa pandemia, devemos ficar em casa, mas os bandidos continuam nas ruas, inclusive ali na região da praça de alimentação. Alguns meliantes moram ali mesmo, dormem embaixo de marquises das lojas e na madrugada do último sábado, tentaram arrombar a porta do banheiro, tentaram arrombar o freezer que estava com as mercadorias e não é apenas o meu quiosque, todos os 16 quiosques estão fechados e sábado (6) pela manhã, retirei todas as mercadorias e deixei esse recado no sentido de que não tentem danificar mais uma vez o freezer", explicou.
Em tom descontraído, Marzinho reafirmou que o objetivo do lembrete fixado no quiosque, é para que não haja novos arrombamentos, mas destacou, 'espero que pelo menos, saibam ler'.
"Como eu não sei de quem se trata, não sei quem é o ladrão, tive essa ideia para evitar que continuem tentando arrombar. Espero que pelo menos saibam ler, então para que não percam tempo, já que retirei todas as mercadorias, deixei esse recado", disse ao Acorda Cidade.
Após ser vítima da ação dos bandidos, o comerciante fez um apelo à Segurança Pública, com o objetivo de intensificar as rondas policiais na região da praça de alimentação.
Foto: Arquivo Pessoal
"Eu peço encarecidamente as autoridades, principalmente à Polícia Militar, nossos quiosques estão vulneráveis ali no centro da cidade, que tenha policiamento mais ostensivo, principalmente na madrugada, uma vez que estamos distantes desses pontos comerciais em função da pandemia. Os ladrões conseguiram levar alguns refrigerantes e polpas de frutas, formas as únicas coisas que conseguiram colocar a mão", concluiu.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade