Polícia

Amigos de policial baleado em Valéria realizam vaquinha para tratamentos sem cobertura de plano

O olho do agente que foi atingido pelos estilhaços está inflamado, necessitando passar por algumas avaliações e cirurgias que não tem cobertura de assistência médica.

Amigos de policial baleado em Valéria realizam vaquinha para tratamentos sem cobertura de plano

Um grupo de amigos do policial Vockton Carvalho, que perdeu a visão de um olho após ser atingido por estilhaços de uma munição durante troca de tiros com traficantes de Valéria, realiza uma Vaquinha virtual para custear consultas e outros tratamentos para o agente. A ação iniciada nesta segunda-feira (18), foi idealizada após a família de Vockton descobrir que ele iria precisar de acompanhamento com alguns especialistas da área de oftalmologia que não são credenciados em planos de saúde.

Tila Fortuna, esposa do policial, contou ao Bahia Notícias que o valor arrecadado pela vaquinha será destinado a outras despesas médicas e hospitalares para futuras avaliações que não estão ligadas no plano.

“As meninas entraram em contato comigo perguntando porque ele vai precisar agora de algumas assistências especializadas e pelo que a gente viu pelo trauma que ele teve no olho, não é qualquer especialista que vai mexer. Ele passou por uma equipe de oftalmo ontem no leito dele e os próprios oftalmologistas falaram que esse caso não é qualquer especialista de retina. Pelo trauma dele poucas pessoas em Salvador mexeriam. Liguei para sondar se aceitaria o plano na clínica só que a gente viu que é particular e algumas consultas são perto do valor de R$ 1.000”, disse.

Segundo Tila, o olho do agente que foi atingido pelos estilhaços está inflamado, necessitando passar por algumas avaliações e cirurgias que não tem cobertura de assistência médica.

“Vão ser custos diferentes do que a gente está habituado aqui em casa. Então por conta disso, esse grupo de amigos criou essa vaquinha. Terão avaliações, cirurgia então estou correndo atrás aí para ver se a gente consegue o melhor que puder para assistência dele. […] Ele deve estar fazendo só avaliação, o olho está muito inflamado aí tem que esperar realmente um tempo maior. Ainda tem a questão da fisioterapia para o braço dele poder ficar 100%, depois ele vai passar por outro procedimento cirúrgico que também não é agora. A vaquinha é pensando mais à frente, nas dificuldades à frente”, explica.

O Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do Estado da Bahia (SINDPOC), informou ao Bahia Notícias, que está acompanhando e monitorando a situação do agente e que deve cobrar do governo assistência para o policial.

“Hoje a gente mandou uma equipe nossa aí no CORE ainda agora para tomar conhecimento da real situação do colega se ele necessita de algum procedimento ou de alguma autorização especial para a gente procurar o Planserv. Entendemos e defendemos e vamos cobrar do Estado toda a cobertura e acolhimento do colega pois ele estava em serviço. Então o colega foi vitimado no serviço e o sindicato vai acompanhar e orientar, acolher a família e a e cobrar do Planserv, da Polícia Civil do mesmo estado toda a caixa de assistência toda assistência toda acolhimento”, indicou o Presidente do SINDPOC, Eustácio Lopes.

Quem deseja contribuir com a vaquinha do policial pode realizar transferências bancárias e PIX para a conta do próprio policial, no PIX 82513104587.

Fonte: Bahia Notícias, site parceiro do Acorda Cidade

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Gente que pensa !

O Estado tem a obrigação de custear todo gasto que ocorrer pois o policial civil estava em serviço .

Jorge Santos

Um policial civil ferido no cumprimento do dever passando o chapéu pra conseguir o tratamento adequado, só se vê na Bahia. Conheci um na terceira DT,nem Salvador, que ficou deficiente de uma perna após ser atingido em uma troca de tiros; disse que só não passou fome porque os colegas se mobilizaram pra pagar as despesas e as sessões de fisioterapia, após atingir a cota do plano; a mulher desempregou para cuidar dele e o salário foi reduzido com a licença médica. Como ser um bom policial em condições tão precárias?

ZE NETO

O ESTADO DA BAHIA TEM QUE CUSTEAR 100 POR CENTO DE TODO O TRATAMENTO DELE, NÃO SÓ PORQUE POSSUI O PLANSERV, MAS PORQUE ESTAVA EM GUERRA A SERVIÇO DO ESTADO. NADA MAIS JUSTO. NA JUSTIÇA É MUITO PROVÁVEL GANHAR TUDO QUE PLEITEAR.

Gliceval Carneiro

Com certeza a nação deve assumir os custos.

Analitico

Se ta “difícil” para um PF… imagina para um assalariado do comercio…

Mariana Bigna

É PM que necessita do péssimo planserv do Estado da Bahia PF é outro plano nada haver com PM.