Alguém pode ter entrado no clube e matado jovem, diz Coronel Leite

Segundo o militar, as investigaões trabalham com várias hipóteses. Dentre elas, a de que a segurança tenha se descuidado e alguém tenha entrado no clube e matado a jovem.

O mistério sobre a morte da estudante do Colégio da Polícia Militar do Dendezeiros, Jéssica Silva de Araújo, de 11 anos, que foi encontrada morta dentro da piscina do clube dos Oficiais, na tarde quinta-feira (05), continua. Em entrevista ao telejornal Bahia Meio Dia, da TV Bahia, nesta sexta (06), o coronel Leite, diretor do CPM, falou sobre o caso. Segundo o militar, as investigaões trabalham com várias hipóteses. Dentre elas, a de que a segurança tenha se descuidado e alguém tenha entrado no clube e matado a jovem.

Alunos da própria academia, oficiais da PM e familiares, entram no Clube dos Oficiais, as pessoas podem entrar pela parte externa ou pela parte interna. Esse portão da área interna que estava aberta, alguém poderia ter entrado sem ninguém perceber. Foi aberto um inquérito para apurar o caso. A policia civil também esta apurando. Ainda não sabemos que linha de raciocínio tomar’, informou.  

Na manhã desta sexta-feira (06) Jéssica foi enterrada no cemitério Quinta dos Lázaros. A mãe da jovem não suportou a emoção e acabou desmaiando. Alunos do Colégio em que ela estudava tiveram as aulas suspensas hoje e também foram dar o último adeus a colega.

Buscas
Na própria quarta-feira (04), oficiais verificaram a piscina. Foi feita a vistoria imediatamente quando tomei conhecimento 16h, informou Leite. Ainda de acordo com o coronel, três oficiais chegaram a olhar a piscina e o informarem por telefone de que não havia nenhum corpo no local, assim como os pais da Jéssica, que estiveram no Clube dos Oficiais, pro volta das 20h acompanhados de um oficial.

A medida que nós comprovamos que ela não estava na piscina, começamos a pensar que ela não competiu. Ela não tirou o short para competir, e se ela não competiu, ela não estaria lá, por dedução. Então, começamos a procurar em outros locais, dentro da própria Vila Militar, no Colégio, na casa de parentes, amigos e dela’, relatou. Outra suposição é a de que ‘talvez ela possa ter voltado, depois da prova ter terminado para tentar nadar’. 

Segurança
Apesar do colégio ter câmeras de segurança, é possível que elas não tenham registrado o ‘mistério’. ‘Eu não sei se as câmeras estavam funcionando, mas, com toda certeza, ao colégio ela não voltou, se não ela teria voltado a sala. Pois sua farda permaneceu na sala’, afirmou.

Informações do Correio

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