Conceição do Jacuípe

Acusado de tentativa de homicídio, PM não aceitava término de relacionamento, diz delegado

Ao Acorda Cidade, o delegado titular da Delegacia Territorial de Conceição do Jacuípe, Marcos Veloso, informou que o casamento já tinha terminado desde o ano de 2020.

Gabriel Gonçalves

O policial militar da reserva remunerada, Sgt Marcos Gabriel Silva Sanches, morreu na noite de ontem (27),  no município de Conceição do Jacuípe, após tentar tirar a vida da ex-mulher, Carla Sanches, por não aceitar o término do relacionamento em 2020.

Durante discussão, segundo a polícia, a ex-mulher utilizou uma pistola 380 em legítima defesa e deflagrou um tiro contra o policial que não resistiu aos ferimentos. Carla já tinha sido atingida e foi socorrida para o Hospital ACM no próprio município de Conceição do Jacuípe e depois, transferida para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) em Feira de Santana.

Ao Acorda Cidade, o delegado titular da Delegacia Territorial de Conceição do Jacuípe, Marcos Veloso, informou que o casamento havia terminado desde o ano de 2020, e a ex-mulher, vinha sendo perseguida e recebendo pressões psicológicas.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

"Eu tomei conhecimento deste lamentável fato por volta de 5h da manhã de hoje e o fato foi lavrado inicialmente na Delegacia Territorial de Santo Amaro. Segundo a declaração que acabei de colher neste momento aqui em Feira de Santana pela ex-mulher do policial, eles conviveram por mais de 20 anos, relação na qual, havia muitas pressões psicológicas contra ela e no ano de 2020, logo depois do anúncio da pandemia, houve a separação. Porém, mesmo depois desta separação, ele sempre vinha de Salvador para passar um período na casa dela, porque ela permitia isso. Ainda segundo ela, ele deixou uma arma de fogo em poder dela, para qualquer eventualidade que pudesse acontecer na cidade", informou.

Ainda segundo o delegado, as investigações ainda estão em fase inicial, mas apontam que o policial não aceitava o término do relacionamento.

"Segundo a versão que foi colhida aqui, deixo bem claro que a investigação ainda está no início, mas com base nessas primeiras informações, é que mesmo havendo a separação do casal, eles se encontravam, ele passava cerca de dois, três dias na casa dela, mas não tinha perspectiva de reatar com o relacionamento, uma vez que ele era muito violento, até com a família dela. Essa investigação vai continuar, ainda preciso colher a oitiva do companheiro dela, que estava no momento, e estamos diante de um Art. 121, quando é Homicídio combinado com o Art. 25, que se trata de Legítima Defesa", concluiu.

 

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

 

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