Feira de Santana

Acusado de matar mulher e balear três pessoas diz que tiros foram acidentais: 'Disparou do nada'

A esposa dele também é acusada de participação no crime.

Andrea Trindade

O suspeito de ter matado a tiros uma mulher no último domingo, dia 8 de março, no distrito Bonfim de Feira, em Feira de Santana, foi apresentado na tarde desta terça-feira (10) pelo Advogado Guga Leal ao Delegado Eugênio Rocha Viana Filho, na Delegacia de Homicídios.

Rodrigo Franco Campos, conhecido como Salu, de 30 anos, alegou que disparou acidentalmente a arma durante uma confusão generalizada matando Deyse Santos da Silva, 23 anos, e atingindo outras três pessoas, incluindo uma criança de 4 anos. (Relembre aqui

Suspeita de participação no crime, a esposa de Rodrigo, Karine dos Santos Santana, de 20 anos, também foi apresentada na delegacia, pela advogada Juliana Dias Freitas.

O advogado Guga Leal informou ao Acorda Cidade que foi procurado logo cedo por Rodrigo no dia seguinte ao crime, mas estava viajando e só poderia acompanhá-lo nesta terça-feira.

“Ele informou que ele estava com uma pistola de grosso calibre, sabemos que é uma pistola automática, e no momento da confusão ele disse que as pessoas tentaram ir para cima dele e para cima da mulher dele, foi quando a arma veio a disparar. Sendo assim atingiu fatalmente uma senhora e ficou outras pessoas feridas. Ele nega a intenção de matar Deyse e ferir qualquer pessoa. Ele já foi preso em 2009. De lá pra cá, há 11 anos, nada de novos crimes ou qualquer tipo de investigação foram direcionados a Rodrigo”, informou o advogado.

Rodrigo afirmou que não tinha intenção de matar e que andava armado para se proteger.

“Eu estava em casa, aí minha mulher me chamou para eu buscar ela na casa da mãe em Bonfim, porque estava tendo uma confusão lá. Ela falou do vestido que a menina tinha rasgado lá e a mulher que estava implicando com minha mulher, a tal da Deyse, veio de lá para cá com um copo de vidro e jogou na cara da minha mulher. Eu empurrei ela para não agredir minha esposa, aí ela veio pra cima de mim, rasgou minha camisa, rasgou minha cara com a unha. Foi aquela agonia. Ai o revólver disparou do nada, nem sei quantos tiros foi que a arma disparou, não tinha intenção de matar. Depois saí correndo desesperado, nem sei onde deixei o revólver. Elas tinham uma picuinha, não sei o porquê. Só sei que desde de manhã estava essa confusão. De tarde Deyse pegou uma garrafa de vidro e jogou na cara dela (esposa), mas ela se esquivou. Não foi maldade minha não foi premeditado. Eu fui amedrontar o povo, aí naquela agonia toda a arma disparou. Eu não tinha raiva de Deyse. Eu andava armado porque eu já fui preso e eu ando com medo. Tenho um sitio e a arma é só pra minha proteção em casa mesmo, não era para fazer nada errado, nem matar ninguém não”, alegou.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
 

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