Feira de Santana

Acusado de matar homem em posto de combustíveis é condenado a mais de 5 anos de prisão

Segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima encontrava-se consumindo bebida alcoólica na loja de conveniências do posto, quando o acusado César entrou no estabelecimento para comprar cigarro, houve uma provocação seguida de briga e César, armado com uma faca, desferiu o golpe em Everton que morreu no local.

Daniela Cardoso

Foi julgado nesta quinta-feira (14) no Fórum Filinto Bastos, em Feira de Santana, César Henrique Barbosa dos Santos acusado de ter matado com golpes de faca Everton Patrick Pereira de Cerqueira, no dia 1º de outubro 2017, por volta das 23h em um posto de combustíveis na Avenida Getúlio Vargas.

Segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima encontrava-se consumindo bebida alcoólica na loja de conveniências do posto, quando o acusado César entrou no estabelecimento para comprar cigarro, houve uma provocação seguida de briga e César, armado com uma faca, desferiu o golpe em Everton que morreu no local.

O júri teve a presidência da juíza Márcia Simões Costa na acusação, a promotora de Justiça Semiana Cardoso e na defesa a defensora pública Manuela Passos. O réu foi condenado pelo conselho de sentença e a juíza aplicou uma pena de cinco anos e cinco meses de reclusão no conjunto penal de Feira, onde ele já está preso há um ano e cinco meses.

A mãe da vítima, dona Andrelina Pereira de Cerqueira, falou sobre a dor de ter perdido o filho e disse que sente aliviada pela condenação e que espera que o acusado cumpra a pena determinada pela juíza.

“Independente da pena, não vai trazer a vida do meu filho de volta, mas fiquei satisfeita em ver ele ser julgado e saber que ele não estará mais na sociedade para praticar mais crimes. Muitos crimes ficam impunes e é um consolo ver o assassino sendo julgado e condenado. A perda de um filho é uma dor inexplicável. Só uma mãe pode sentir essa dor, é um pedaço da gente que vai e temos que aprender a conviver com ela”, disse.

A promotora Semiana Cardoso disse entender que os argumentos trazidos pela defesa, não eram suficientes para afastar a tese da promotoria. Segundo ela, a pena aplicada já era esperada, por se tratar de um homicídio simples.

“Era uma pena já esperada tendo em vista as circunstâncias do crime, já que a vítima estava embriagada, iniciou uma discussão e foi quem deu o primeiro soco”, afirmou.

A defensora pública Manuela Passos explicou que não recorreu da sentença, pois os jurados reconheceram as circunstâncias de diminuição de pena do privilégio, desse modo, a defesa entendeu que não existem elementos para recurso.

“É uma pena que está dentro do esperado pela tese defensiva. Ele afirmou que estava em estado de tensão, se sentido ameaçado e que no momento em que a vítima o ameaçou, ele perdeu o controle, após sofrer o primeiro soco da vítima”, informou.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
 

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