Daniela Cardoso
O Conselho de Sentença condenou o réu Kássio Santos de Lira com uma pena de 15 anos de reclusão em regime fechado. Ele é acusado de assassinar a tiros Jucelino Carneiro Catureba, 54 anos, no dia 23 de fevereiro do ano de 2018.
De acordo com a promotora de justiça, Semiana Cardoso, foi um crime qualificado como motivo fútil e em condições que dificultou a defesa da vítima. Ela afirma que a própria família da vítima compareceu a audiência e contou como o crime aconteceu.
“Não sei se os jurados consideraram isso, mas acho que é um fator a ser considerado, tendo em vista que demonstra a personalidade do acusado, voltada para o crime”, afirmou.
A defensora pública Manuela Passos recorreu da sentença, segundo ela, devido às peculiaridades do caso e principalmente devido a pena, que, ao entender dela, foi elevada.
“A tese seria de insuficiência probatória em relação as circunstâncias qualificadoras por motivo fútil e do recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa da vítima. A defesa entende que elas não restaram demonstradas cabalmente durante a instrução processual, ação pela qual foi precária a condenação nesse sentido. Os jurados são pessoas do povo, que não têm conhecimento técnico jurídico, então todas as circunstâncias ainda que de caráter pessoal do acusado, acaba influenciando o julgamento”, disse em entrevista ao Acorda Cidade.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade