Polícia

46 mortes violentas foram registradas durante greve da PM em Feira de Santana

O coordenador da polícia civil de Feira de Santana, Ricardo Brito, está fazendo levantamento para elucidar os crimes. Segundo ele, a maioria das vítimas tem passagens pela polícia.

Daniela Cardoso e Ed Santos
 
Durante os dois dias da greve da Polícia Militar na Bahia, Feira de Santana registrou um grande número de mortes violentas. Foram 40 homicídios, um latrocínio (Roubo seguido de morte) e cinco autos de resistência (morte em confronto com a polícia). O coordenador da polícia civil de Feira de Santana, Ricardo Brito, está fazendo levantamento para elucidar os crimes. Segundo ele, a maioria das vítimas têm passagens pela polícia. Veja Vídeos
 
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Na quinta-feira (18), além dos três homicídios já divulgados no site, outras três mortes foram confirmadas. O calceteiro José Antônio Duque Neto, que morava na Rua Bauru, bairro Santo Antônio dos Prazeres estava trabalhando no calçamento de uma rua para uma empresa que presta serviço para a prefeitura, na Expansão do Feira IX. Segundo informações, após conversa com um desconhecido no local onde trabalhava, ele foi vítima de golpes de faca sendo levado para o Hospital Geral Clériston Andrade, onde faleceu.
 
No bairro George Américo, na Rua U – 1, aconteceu um auto de resistência envolvendo um homem que não teve o nome identificado. No local foi apreendido um revólver calibre 38 e  um automóvel, além de drogas. Os policiais foram informados que no local tinham homens armados. Com a chegada da polícia, houve troca de tiros e um dos homens foi alvejado e morreu.
 
O último crime ocorrido na véspera da Sexta-Feira da Paixão vitimou Lucas Celestino da Silva, 17 anos. Ele foi encontrado morto em uma estrada na localidade Alto da Cabrita, Conjunto Viveiros. O corpo foi encontrado com perfurações de tiros e foi encaminhado ao DPT.
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