Alguma vez você já escutou sua canção preferida e se imaginou cantando junto com o artista? Talvez pareça uma realidade distante, ainda mais se for ambientada no palco do maior festival de música da América Latina, o Rock in Rio.
Mas foi isto que aconteceu na vida de Omni Black, feirense, criado no bairro Queimadinha, cantor e compositor de trap. Em setembro deste ano, o artista foi convidado por Whindersson Nunes (Lil Wind) a apresentar o single ‘Patamar’ que gravaram juntos.
Mas a história com o estilo não começou nos palcos e sim em uma barbearia, enquanto cortava os cabelos escutou um faixa do também artista feirense, Jovem Dex, e então o interesse foi despertado. Omni, até então conhecido apenas como Valter Júnior, já brincava em batalhas de rap e transformou o lazer em dedicação e trabalho. De forma despretensiosa gravou sua primeira música há 3 anos, e desde então não parou.
O trapper faz parte do movimento Roça Trap que tem como marca a criação e afirmação de artistas nordestinos, muitos que inspiraram a sua carreira. Anteriormente concentrado no eixo Rio-São Paulo, o estilo passa a ter como referência cantores da nossa região, como Matuê. Black conta que resolveu falar da realidade a qual está inserido, seja com a marca ‘075’ ou elementos marcantes da história do sertão, como o cangaço.
Neste episódio do podcast do Acorda Cidade, o Escuto Cá Entre Nós, Omni também reforça a intensidade e importância da colaboração entre os artistas da cidade de Feira de Santana.
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