Feira de Santana

Unidades de Saúde registram baixa procura por vacinas contra a gripe no inverno

Desde o início da campanha, cerca de 54 mil pessoas foram vacinadas.

Unidade Básica de Saúde - Caseb l
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Já faz quatro meses que a Campanha de Vacinação contra a gripe em Feira de Santana iniciou. Apesar do tempo, a procura pelas vacinas nos postos de saúde continua baixa neste período de inverno. Quem confirmou a informação ao Acorda Cidade foi a enfermeira Sheila Milena Leite, coordenadora da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Caseb l. Desde o início da campanha, cerca de 54 mil pessoas foram vacinadas. O número não é ruim, mas segundo a profissional, pode melhorar, principalmente em alguns bairros da cidade.

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De acordo com Sheila, os casos de gripe não são alarmantes, assim como a presença de pessoas à procura do imunizante. Mas ressalta que independentemente da circulação do vírus, principalmente nesta época de inverno, é importante se imunizar contra a gripe influenza.

“Vale salientar que a gente tem que se prevenir contra a gripe, a mudança de tempo está aí e os quadros gripais aumentam. Só vim a unidade de saúde realmente se há necessidade mesmo e, para as ofertas que a unidade dá para as crianças, como vacinação, puericultura, atendimento médico e alguma coisa que há necessidade para as crianças”, alertou.

Enfermeira Sheila Milena Leite, coordenadora da Unidade Básica de Saúde
Sheila Milena | Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

A coordenadora informou que todos os postos do município estão disponibilizando a vacina a partir dos seis meses de idade, contemplando crianças, jovens, adultos e idosos.

“Está sobrando vacina, estamos precisando de pessoas que venham se vacinar. Venham que vacinas salvam vidas. E assim, a vacinação previne, possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus. No caso, agora, que é o tempo de inverno”, disse.

Além disso, ela alertou para os sintomas de gripe, como o resfriado, a dor de cabeça, acompanhado de febre. É preciso redobrar os cuidados e procurar o médico.

“É bom procurar uma unidade de saúde e o médico para fazer uma triagem, ver se há necessidade de encaminhamento para um pronto atendimento ou se no próprio posto de saúde os médicos possam fazer a intervenção da doença. Às vezes pode ser um caso de dengue sabendo que a dengue não tem tosse, não tem gripe. Ela tem dores no corpo, febres, então precisa de um profissional de saúde hábil para fazer essa investigação e detectar qual é a patologia que o paciente esteja”, orientou.

Outra indicação importante é que as pessoas procurem UBSs e Policlínicas quando os sintomas estiverem com um risco amarelo ou vermelho, com febre muito alta. Em casos dos sintomas gripais e sem maiores complicações, podem procurar as UBSs que os atendimentos serão realizados.

“A gente tem um quantitativo menor dessas unidades e mais de atenção primária. Então até para não colapsar o sistema, tudo que tiver de classificação verde, azul, a gente está recebendo nas nossas unidades. Todas têm médico, tem profissionais capacitados para atender. E em relação à vacina da gripe, eu vou fazer um apelo para virem se vacinar. Tem procura, mas a gente prefere que esse número aumente. Tem uma quantidade tímida em alguns bairros. Isso varia muito de uma unidade para outra”, pontuou.

Pacientes com comorbidades, diabete, hipertensão, doenças respiratórias também devem se atentar e procurar a vacinação, já que essas pessoas tendem a ter uma gripe mais forte.  

Para se vacinar, basta procurar os posto de saúde da cidade, com documento de identidade, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e a caderneta de vacinação. Crianças devem estar na presença dos responsáveis.

As Unidades de Saúde da Família (USFs) que fazem parte do programa “Saúde na Hora” também estão ampliando o horário de atendimento. São elas: Campo Limpo I, V e VI; Liberdade I, II e III; Queimadinha I, II e III; George Américo III e IV; Campo Limpo IV; Parque Ipê I, II e III; Videiras I, II e III; Rua Nova II, III e Barroquinha.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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