O diretor do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) em Feira de Santana, José Carlos Pitangueira, participou do Programa Acorda Cidade na manhã desta segunda-feira (24).
O gestor chamou a atenção da sociedade para o grande número de pacientes que estão internados na unidade hospitalar, e mais uma vez pontuou a falta de um Hospital Municipal.
“Estou chegando agora no hospital e já recebo a informação que existem 32 pacientes de ortotrauma, onde é uma sala que só pega oito pacientes. Lá na Sala Amarela, tem mais 20 pacientes, onde deveria ter apenas cinco. Não tem condições de ficar dessa forma. O município precisa tomar uma providência e fazer um Hospital Municipal. O hospital que pegaram para fazer de campanha da Covid, deveriam pegar novamente e desafogar a situação aqui do Clériston. Só de amputações aqui também, no mínimo, são três por dia e cerca de 90%, são diabéticos”, sinalizou.
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O diretor também destacou que há cerca de um mês, não há um dia em que os corredores da unidade não estejam lotados com pacientes.
“A gente sabe que de uns tempos para cá, não existe mais classe média. Ou aquela pessoa é rica e tem condições de pagar plano de saúde ou é pobre. Estamos vendo a situação clara dos hospitais e o que acontece? Quem não tem condições, precisa recorrer ao SUS, muitos estão aí internados em policlínicas, UPAS, aguardando serem transferidos para um hospital, e no caso aqui do Clériston, não tem vagas, porque só anda lotado de pacientes. Os corredores só andam dessa forma, com pacientes, já tem um mês dessa forma. Não tem um dia que não exista pacientes nos corredores”, finalizou.
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