Feira de Santana

Atividades integrativas marcam o encerramento do Setembro Amarelo no HGCA

Um grupo musical também marcou o retorno nos corredores da unidade hospitalar após a pandemia da Covid-19.

HGCA
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) em Feira de Santana, encerrou nesta quarta-feira (20), as atividades em alusão ao Setembro Amarelo, mês de conscientização contra o suicídio.

A programação contou com diversas atividades que foram realizadas no interior da unidade hospitalar, envolvendo pacientes e servidores.

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Em entrevista ao Acorda Cidade, a coordenadora do Serviço Integrado de Atenção à Saúde do Trabalhador (Siast) do HGCA, Ivani Araújo Almeida, destacou o papel do setor em desenvolver atividades práticas.

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Este é um serviço que cuida do trabalhador, então o objetivo da gente é promover, desenvolver ações que culminem na prevenção e na promoção da saúde destes nossos trabalhadores. Agora pela manhã nós passamos pelos setores fazendo rodas de conversas, divulgamos uma cartilha que foi preparada pela equipe de psicologia, é uma cartilha de valorização da vida, e trouxemos discussões a respeito deste tema. É bom destacar que o nosso serviço não é realizado apenas no mês de setembro, como o Setembro Amarelo, mas nós contamos com uma equipe de psicologia, uma equipe de terapeutas holísticos, onde temos o acolhimento e trabalho na prevenção da saúde mental, realização de práticas integrativas. Então o trabalhador durante o seu momento de trabalho, ele se quiser, pode agendar e tirar meia hora e comparecer ao serviço de saúde do trabalhador para realizar um reiki, yoga, então tudo isso é voltado para a prevenção da saúde mental do trabalhador durante o ano inteiro”, afirmou.

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Ao Acorda Cidade, a coordenadora do grupo de humanização do HGCA, Milena Moreira, informou que este dia 20 de setembro, também marca o retorno dos grupos musicais na unidade hospitalar.

“Nós estamos fazendo uma alusão a valorização da vida, uma parceira com o grupo de humanização e com o grupo de serviço em relação aos trabalhadores. Nós temos um grupo de músicos daqui de Feira, eles fazem este trabalho voluntário em alguns hospitais e hoje é o marco, pois depois da pandemia, voltamos hoje com esta atividade musical, já que música também renova energia, leva alegria aos pacientes”, afirmou.

Segundo Milena, o objetivo é que as práticas integrativas que são feitas com os servidores, também possam chegar aos pacientes.

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Nós temos um atendimento das práticas integrativas para os profissionais e vamos criar o projeto para que essas práticas cheguem até os pacientes, porque nós sabemos que estas terapias possuem uma importância muito grande na cura, além do nosso tratamento medicamentoso. Nós temos também uma portaria que regula a assistência religiosa, onde os líderes religiosos possuem uma liberação na portaria para dar o atendimento a qualquer paciente que solicite sua visita fora do horário das visitas”, informou ao Acorda Cidade.

Kelly Luziane atua no setor da ouvidoria do HGCA. Segundo ela, estas ações fazem parte do processo de humanização.

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Esse tipo de ação serve para a gente promover a saúde através do cuidado das ações de humanização, que é humanizar através da música, um tipo de terapia para que a gente traga para o paciente, não o foco da doença, mas o foco na saúde. O papel da ouvidoria é ser a voz do cidadão, ser este caminho entre a gestão e os pacientes, então a ouvidoria tem este papel de levar para os gestores as demandas, como reclamações, elogios, sugestões, denúncias, assim também como informações”, concluiu.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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