A reportagem do Acorda Cidade esteve na manhã desta segunda-feira (17) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) estadual, que fica ao lado do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) em Feira de Santana.
Diante da superlotação, pacientes aguardavam para serem atendidos, como foi o caso do morador do distrito de Humildes, Roque de Oliveira, que estava acompanhando a tia. Segundo ele, a primeira tentativa de atendimento foi na Policlínica de Humildes, mas por falta de insumos, foi necessário se deslocar até a UPA (veja mais aqui).
Em entrevista ao Acorda Cidade, o diretor administrativo da UPA, Tércio Michel, informou que desde as duas últimas semanas que a unidade vem registrando superlotação.
“Como o próprio acompanhante informou na reportagem, nós estamos com superlotação. Somente nas duas últimas semanas, nós tivemos um aumento de 53% do número de atendimentos. Essa superlotação deve-se pela ineficiência do município que está atendendo. O próprio acompanhante relatou que lá na Policlínica de Humildes não tinha soro, e isso tem acontecido em outras unidades, então a população entende que o estado tem sido a referência e acaba se direcionando para a UPA”, informou.
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Segundo o diretor, foi necessário acionar a Polícia Militar para acalmar os ânimos dos pacientes e acompanhantes que aguardavam atendimento.
“Na última quinta-feira, nós precisamos do apoio da Secretaria de Segurança Pública, para que se fizesse presente na unidade e pudesse acalmar os ânimos da população. A gente sabe que muitos deles já chegam chateados, com falta de atendimento em outros locais, falta de insumo, falta de dipirona, então realmente foi um momento tenso, mas graças a Deus conseguimos conter o pessoal, todos foram atendidos e os ânimos foram acalmados. Seguimos agora com o nosso fluxo de atendimento sem nenhum tipo de restrição ou paralisação na UPA”, concluiu.
Leia também: População enfrenta dificuldades no atendimento em unidades públicas de saúde de Feira de Santana
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