Saúde

Saúde Bucal em pauta: qual o melhor tipo de escova ?

Além das escovas manuais, há no mercado as escovas elétricas, que são indicadas, sobretudo, para pacientes com problemas na coordenação motora.

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Dados do estudo Percepções Latino-americanas sobre Perda de Dentes e Autoconfiança, realizado pela Edelman Insights em 2018, mostram que 6 milhões de brasileiros não têm nenhum dente. Além disso, 39 milhões usam próteses dentárias, sendo que uma em cada cinco dessas pessoas estão na faixa etária entre 25 e 44 anos. A minimização deste cenário pode se dar a partir de um cuidado diário com a arcada dentária e a escovação é um dos passos mais importantes para manter a saúde bucal.

Há quem veja o ato de escovar os dentes como uma das mais simples tarefas do dia, mas a prevenção da cárie dentária e infecção das gengivas (periondontite) é feita através desta prática. Entretanto, a eficácia do processo só ocorre se ele for realizado da maneira correta e com a escova adequada, conforme aponta a dentista do Hapvida, Flávia Barbosa. “Há algumas regras quanto à escolha da escova de dente. Primeiro devemos optar pela de cerdas macias e cabeça pequena, para alcançar todos os dentes, ter uma boa apreensão do dedo e que o movimento seja firme”, explica a profissional. Flávia explica ainda que no Brasil é comum encontrar escovas médias disponíveis no mercado. Segundo ela, estas possuem cerdas muito duras, que machucam a mucosa e a gengiva.

Manual ou elétrica?

Além das escovas manuais, há no mercado as escovas elétricas, que são indicadas, sobretudo, para pacientes com problemas na coordenação motora. “Idosos que não têm uma boa apreensão e pessoas que tiveram Acidente Vascular Cerebral (AVC) podem utilizar este modelo, já que não conseguem fazer uma movimentação adequada. O paciente que não tem nenhuma alteração pode usar, mas não é necessário, já que o resultado é igual”, esclarece a dentista. No caso das crianças, esse modelo não é o mais indicado. De acordo com a especialista, o público infantil deve usar um tipo de escova apropriado para sua idade. “A elétrica faz movimentos bruscos e a criança pode se machucar”, destaca.