Educação

Professores da rede municipal realizam passeata por pagamento integral dos salários e melhorias nas condições de trabalho

Entre a pauta de reivindicações também está o pagamento dos precatórios do Fundef, mudança de carga horária, mudança de referência para os professores do fundamental II, dentre outras situações.

Laiane Cruz

Professores da rede municipal de Feira de Santana paralisaram as atividades nesta quinta-feira (4) e realizaram uma passeata pelo centro da cidade para reivindicar melhorias para a categoria no município.

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

De acordo com a presidente da APLB-Feira, Marlede Oliveira, pela manhã foi realizada uma assembleia e a passeata para cobrar do prefeito Colbert Martins o pagamento integral dos salários dos professores e soluções para o problemas envolvendo a categoria na cidade.

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Entre a pauta de reivindicações também está o pagamento dos precatórios do Fundef, mudança de carga horária, mudança de referência para os professores do fundamental II, dentre outras situações.

“A pauta nós entregamos ao governo, que é o pagamento integral, pois está pagando parcelado e a gente não entende por que. Hoje é dia 4 e ainda não foi efetuado o pagamento dos professores. Temos uma verba carimbada de R$ 248 milhões. Não tem enquadramento, faltam professores da rede, não abriu Reda, uma série de problemas. São 12 itens que entregamos ao governo e não tem resposta. Agora de manhã fizemos uma passeata e uma assembleia. Vamos à prefeitura para dizer a Colbert que a categoria não aceita mais ser tratada como lixo”, afirmou a sindicalista.

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Marlede Oliveira criticou ainda a postura do prefeito Colbert de não receber os trabalhadores para um diálogo.

“O prefeito não recebe trabalhador, não conversa com ninguém, não tem diálogo com nenhuma categoria. Então o que nós queremos é a solução desses problemas. O que justifica o prefeito pagar os salários dos professores parcelados? Isso não aceitamos mais. A paralisação é hoje, mas a categoria vai fazer uma assembleia e não vamos aceitar iniciar o ano letivo de 2022 sem solução.”

 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.