Bahia

Superintendente pretende ampliar novas perspectivas para os povos indígenas

Patrícia Pataxó destacou a importância de aumentar o impulsionamento de políticas públicas aos povos indígenas na Bahia.

03/01/2023 às 16h00, Por Iasmim Santos

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Na manhã desta terça-feira (3), durante a posse dos secretários da gestão estadual na tenda instalada na área verde da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), em Salvador, Patrícia Pataxó, que comandará a Superintendência de Políticas para Povos Indígenas na Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado da Bahia (Sepromi), foi entrevistada pelo Acorda Cidade e destacou suas expectativas para o novo governo.

“Já existia desde o Governo Wagner, em 2007, uma coordenação de política para os povos indígenas inclusive no primeiro governo de Jaques Wagner. A Superintendência dá uma alavancada com novas perspectivas e um impulsionamento das políticas públicas do Estado da Bahia para os povos indígenas. E a gente vem com uma perspectiva muito boa no cenário federal haja vista a chegada de três indígenas no Governo Federal, tanto na criação do Ministérios dos Povos Originários quanto a chegada, de um indígena pela primeira vez, à Secretaria Especial de Saúde Indígena (SesaiI). É marcante também para a gente hoje receber a deputada Joênia Wapichana que teve uma luta muito árdua em prol do seu povo de Roraima à frente da Funai. Então para gente, realmente, é marcante a expectativa para o Governo da Bahia, para os povos indígenas da Bahia. Tenho certeza que com toda sensibilidade que o governo sempre demonstrou ter agora teremos o impulsionar das políticas públicas”, contou.

Conforme a Superintendente, na Bahia existem 160 mil indígenas.

“Nós temos 180 comunidades indígenas na Bahia. E parte desses 160 mil nós temos em contexto urbano e outros vivendo em aldeias”, pontuou.

Retomada de Territórios e Demarcações

Patrícia Pataxó ressaltou que os indígenas estão buscando retomar territórios tradicionais.

“Isso gera um nível de tensão, mas cabe ao Governo Federal fazer as devidas demarcações de terras indígenas”, frisou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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