O presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Fernando Torres, cobrou novamente, nesta quarta-feira (14), ao prefeito Colbert Martins, o término das obras do Projeto Novo Centro e declarou que o requerimento no qual solicita esclarecimento sobre os 130 milhões de reais tomados por empréstimos para requalificação do centro comercial, tem por objetivo fiscalizar os gastos ao erário público.
Na manhã de hoje (14), em resposta ao requerimento de Fernando Torres, a prefeitura publicou em Diário Oficial que o centro da cidade de Feira de Santana é composto por uma poligonal que abrange uma área de 980 mil metros quadrados. Desta maneira, por conta da disponibilidade financeira, o projeto “Novo Centro” foi dividido em etapas.
Sendo assim, de acordo com a prefeitura, as obras do conjunto 1 da 1ª etapa da obra já foram concluídas, restando a recomposição asfáltica das vias onde os serviços foram finalizados, cuja licitação está andamento. Já as demais etapas da requalificação do centro dependem de disponibilidade financeira para a sua execução, segundo a publicação.
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Segundo o vereador Fernando Torres, o discurso dele na Câmara foi para que a obra termine.
“Nossa reclamação está à vista de todo o feirense e de toda a imprensa de que a obra ainda não acabou. Se o prefeito publicou que o dinheiro acabou a coisa vai pegar, porque gastou o dinheiro e a obra não terminou. A nossa obrigação como vereadores é fiscalizar, seja quem for, e estou fazendo o papel de fiscalizador. O discurso que nós fizemos na Câmara foi para que acabe a obra. Existem buracos, relocaram os feirantes e nada foi feito aonde relocou. Quem vai ao centro de Feira vê que a obra não acabou. Estou solicitando a conclusão das obras, não quero ver papel de quanto já gastou”, criticou o presidente da Câmara.
Sobre o pedido de autorização da Câmara para um novo empréstimo pelo prefeito, no valor de R$ 260 milhões, Fernando Torres declarou que só votará a favor caso as obras já contratadas sejam finalizadas.
“Eu tenho apenas um voto, que é o meu. Eu fazia parte de um grupo de 10 vereadores e hoje só sou eu e Luiz da Feira, que está licenciado, e está no lugar Hélio Barreto, então somos apenas 2 votos. Se não acabar o projeto Centro, não acabar o BRT e não resolver os precatórios dos professores eu não vou votar em um novo financiamento, porque não resolveu o passado. A Câmara não está exigindo a quitação do dinheiro, mas sim que o dinheiro que já foi tomado termine o objetivo: fazer o BRT em Feira de Santana, o projeto Centro, fazer um centro bonito, organizado e também o Shopping Popular, que está aquele imbróglio, que se foi com dinheiro municipal, foi pouco dinheiro da contrapartida”, acrescentou Torres.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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