Micareta

Mãe pede Justiça após filho ser agredido por PM durante a Micareta

O adolescente estava curtindo a festa atrás do trio do cantor ‘Oh Polêmico’.

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Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

A mãe do adolescente Murilo Silva Freitas, de 17 anos, a dona de casa Edmária Silva Freitas, moradora do bairro Tomba, em Feira de Santana, pede por Justiça após, segundo ela, o filho ser agredido com golpes de cassetete na cabeça por um policial militar, durante a Micareta.

Em entrevista ao Acorda Cidade ela disse que o filho estava curtindo a festa atrás do trio do cantor ‘Oh Polêmico’, na noite da última sexta-feira (21), quando no meio do circuito da festa iniciou-se uma briga e os foliões começaram a se afastar. Neste momento, o jovem teria se batido com um policial e foi fortemente agredido.

mãe do adolescente agredido_ Foto Paulo José Acorda Cidade
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

“Eu não sabia que ele tinha ido para a Micareta. Quando eu cheguei em casa, minha ex-cunhada mandou a foto do que tinha acontecido com ele. E a explicação é que devido a uma briga que teve, saíram todos correndo e ele também se afastou e se bateu com um policial, que foi em cima dele e começou a agredir. Chegou a uma situação de quebrar o osso do crânio dele, e ele está lá em uma situação, que só Deus para fazer por ele”, relatou a mãe.

Edmária Silva Freitas contou que o caso do filho é grave e por isso ela pede Justiça.

“Tomei conhecimento do fato no sábado de manhã, meu filho mora com a avó paterna. No sábado, ela me ligou para levar os documentos dele, que iriam levá-lo no Clériston. Ao chegar lá, tiraram a tomografia e viram que ele estava em uma situação que era para ter levado no mesmo dia, mas ninguém imaginava que iria acontecer isso. O corte foi profundo, quebraram os ossos da cabeça. Ele foi agredido com cassetete.”

Ela afirmou que o adolescente não estava envolvido na briga, apenas se divertia com a atração.

“Quero Justiça por isso. Ele não estava brigando, estava se divertindo. Na hora que começou uma briga, todo mundo saiu correndo, ele se afastou e eles saíram batendo em todo mundo, mas bateram mais no meu filho. Ele caiu desacordado, e lá pegaram ele e levaram. Na hora ninguém sabe como foi a situação. Quero que eles vejam os vídeos das câmeras no circuito para saber como o fato aconteceu e quem agrediu meu filho seja punido, pois eles não podem fazer isso com ninguém”, protestou a dona de casa.

Procurado pelo Acorda Cidade, o coronel Adalberto Piton, comandante do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL), informou que o fato deverá ser apurado pela Corregedoria da Polícia Militar.

Ele afirmou ainda que a Polícia Militar está à disposição da família da vítima, para ouvi-la e apurar todas as denúncias. O coronel declarou que não aceita qualquer tipo de agressão por parte da PM.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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