Feira de Santana

Familiares e sindicato acionam Comissão de Direitos Humanos do MPE para acompanhar caso de motorista de aplicativo

A presidente do Sincaap disse ao Acorda Cidade que o objetivo de enviar a denúncia ao MPE é solicitar uma análise emergencial do processo.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

Familiares e Sindicato dos Condutores Autônomos Cadastrados em Aplicativos (Sincaap), transmitiram nesta quarta-feira (8), a denúncia para a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da 2ª Promotoria do Ministério Público Estadual (MPE) sobre a justiça estar protelando a revogação da prisão do motorista de aplicativo Jeferson Bento Santana.

Ele está preso desde setembro de 2021 no Conjunto Penal de Feira de Santana sob a acusação de ter participado de assaltos. No entanto, a defesa afirma ter provas consistentes e laudos periciais da Polícia Civil que apontam que ele não tem participação nos crimes. Hoje, os familiares de Jeferson estiveram no Fórum Desembargador Filinto Bastos em Feira de Santana para acionar a comissão e mais uma vez chamaram a atenção sobre a inocência do mesmo.

Viviã Santos que é presidente do Sincaap disse ao Acorda Cidade que o objetivo de enviar a denúncia ao MPE é solicitar uma análise emergencial e acompanhamento do processo. Ela frisou que a prisão dele não foi revogada pela justiça e avaliou que a cada dia a situação vai sendo prolongada.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

“O Sincaap através da minha pessoa e do nosso corpo jurídico, estudou qual seria a melhor possibilidade para que administrativamente a gente conseguisse apoiar a família de Jeferson e tentar fortalecer a defesa dele. Então veio a ideia de acionarmos a Comissão de Direitos Humanos porque sabemos de todas as questões que ferem os direitos do cidadão e ele vem passando por isso, tendo seus direitos feridos. Vimos que o único jeito era buscar essa comissão para poder fortalecer o posicionamento que o advogado dele vai tomar hoje também em razão a essa negativa da juíza. O que nos esperamos a priori é a soltura dele para venha estar em liberdade para se recuperar do que está sofrendo no presídio que são danos irreversíveis”, afirmou.

Viviã relatou que entende que decisão judicial não acontece da noite para o dia e que nem os familiares e nem o sindicato têm a intenção de pressionar a Justiça, mas o desejo maior é ver maior celeridade na análise do processo.

“É um inocente que vem passando por isso, está preso há 8 meses. Mais uma vez a juíza negou a liberdade e ela não justificou a negativa. Nós ficamos nos questionando o motivo. Já foi comprovado que ele não tem culpa e não tem porque a manutenção da prisão”, encerrou.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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