Feira de Santana

Familiares dos jovens atropelados em Jaíba fazem protesto no Ministério Público

De acordo com eles, é necessário que o condutor seja transferido para o Conjunto Penal.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

Familiares dos jovens Wiliane Azevedo de Jesus, Ronald Soares dos Santos e Rafael dos Santos Gonçalves, mortos em um acidente na noite do dia 31 de julho na Estrada de Jaíba, realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (9), em frente ao Ministério Público do Estado da Bahia, localizado na Avenida Presidente Dutra em Feira de Santana.

Em entrevista ao Acorda Cidade, eles informaram que o protesto foi motivado, após a defesa solicitar relaxamento da prisão do autor do atropelamento.

De acordo com Carla Soares, mãe de Wiliane e Ronald, o principal pedido da família, é que o condutor seja transferido para o Conjunto Penal de Feira de Santana.

“Nós estamos atrás de justiça, a gente quer que este homem seja transferido para o presídio, porque foram três vidas interrompidas, e nós queremos que a justiça seja feita. Ele precisa pagar pelo que fez, ele não pode ficar bebendo, sair dirigindo e tirar a vida de inocentes. Não queremos que tenha este relaxamento da prisão dele, ele precisa pagar pelo que fez”, desabafou.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

Mãe de Rafael, Antônia dos Santos Gonçalves, informou à reportagem do Acorda Cidade que o caso já foi encaminhado para o Ministério Público, mas o laudo fornecido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), ainda não ficou pronto.

“A promotora nos atendeu aqui, tinha informado que o caso ainda não tinha chegado. Então ela entrou em contato imediatamente e só depois que passaram a situação, só estamos agora no aguardo do laudo chegar porque ainda não está pronto. Ela ainda nos disse que a qualquer momento, esse laudo pode chegar, seja hoje pela tarde ou até amanhã, mas também nos foi dito que podem pedir a prorrogação da prisão deste homem, mas não iremos parar por aqui. A nossa última parada será no Fórum, e caso nada seja resolvido lá, iremos voltar aqui para o Ministério Público, porque o que queremos neste momento, é que este homem seja transferido para o presídio, seriam cinco vítimas, mas Deus abriu os braços e não permitiu essa tragédia ainda maior”, informou.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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