Guerra

Exército de Israel diz estar se preparando para atacar por terra, ar e pelo mar

Guerra entrou no 8º dia e já deixou 3,5 mil mortos entre israelenses e palestinos. Brasileiros aguardam na fronteira com o Egito.

Exército de Israel ft reprodução Twitter
Foto: Reprodução/Twitter

Os militares israelenses anunciaram estar se preparando para uma extensa campanha em Gaza e “para a implementação de planos ofensivos que incluem, entre outras coisas, um ataque integrado e coordenado por ar, mar e terra”, disse o jornal israelense Haaretz citando um documento.

“Os batalhões e soldados do exército israelense estão destacados por todo o país e estão preparados para aumentar a prontidão para as próximas fases da guerra, com ênfase numa operação terrestre significativa”, dizia o anúncio.

Resumo

A guerra entre Israel e o Hamas completa uma semana neste sábado (14), com tensão elevada pela ameaça de uma ofensiva de Israel por terra;

Prazo dado pelo exército terminou às 10h de hoje; Israel tem tanques posicionados próximos à fronteira com Gaza e Netanyahu visitou as tropas;

Um ataque israelense atingiu um comboio de civis, que fugia por rota indicada para o sul de Gaza. Ao menos 70 pessoas morreram;

Brasileiros que estavam abrigados em escola na Faixa de Gaza chegaram à cidade de Khan Younes, e tentam saída pelo Egito;

Chefe do Hamas chama bloqueios de Israel de ‘crimes de guerra’

O chefe do grupo terrorista Hamas acusou os israelitas de terem cometido crimes de guerra por conta dos bloqueios promovido por Israel para a entrada de ajuda humanitária e suprimentos médicos na Faixa de Gaza.

“As atrocidades israelitas equivalem a crimes de guerra”, acusou Ismail Haniyeh em carta dirigida ao secretário-geral da ONU, António Guterres.

Exército israelense diz que há 126 reféns em poder do Hamas, em Gaza.

Além disso, são 279 soldados de Israel mortos desde o último sábado (7), quando o país foi invadido pelos terroristas.

O balanço foi divulgado neste sábado (14) pelo porta-voz das Forças Armadas de Israel, Daniel Hagari.

O conselheiro de segurança nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, disse aos repórteres em Tel Aviv que o governo pretende “destruir” as instalações do Hamas em Gaza. “Não haverá domínio soberano do Hamas em Gaza depois da batalha”, disse Hanegbi ao jornal “The New York Times”.

Exército de Israel fala em entrar ‘no coração de Gaza’

O exército israelense diz que “haverá uma manobra terrestre e exigirá entrar no coração de Gaza” para chegar aos representantes do Hamas. As informações são do jornal israelense Haaretz.

De acordo com o jornal, o exército descreve em documento oficial que as considerações operacionais em torno da ofensiva ainda não foram decididas.

Israel diz que Egito não informou previamente sobre o Hamas

O consultor de segurança de Israel negou a informação de que o Egito teria avisado Israel três dias antes sobre o ataque do Hamas.

Ele confirmou que o serviço de inteligência deu um alerta mas que isso não foi visto como uma antecipação ao ataque terrorista.

O consultor do premiê Benjamin Netanyahu admitiu também que o país errou em não prever a invasão.

700 crianças morreram em Gaza, diz Unicef

Sara Al Hattab, uma porta-voz da Unicef, disse em entrevista para a rede norte-americana CNN que 700 crianças morreram em Gaza desde o início do conflito com Israel e que 2.450 ficaram feridas.

“De acordo com os últimos relatórios das autoridades de saúde locais e da mídia, pelo menos 2.215 palestinos foram mortos, incluindo mais de 700 crianças, e mais de 8.714 pessoas ficaram feridas, incluindo mais de 2.450 crianças”.

Segundo o governo dos Estados Unidos, a idade média da população na faixa de Gaza é de 18 anos, ou seja, muitos menores de idade vivem no local.

Líder do Hamas diz que palestinos não deixarão Gaza

Ismail Haniya, o líder do Hamas, disse que os palestinos não deixarão Gaza e a Cisjordânia a caminho do Egito.

“Nossa decisão é permanecer em nossa terra”, disse ele.

Um grupo de manifestantes fez um protesto em favor dos palestinos em Londres, na Inglaterra. As faixas pediam o fim da ocupação israelense na Palestina e pediam o fim dos bombardeios.

Fonte: G1

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