Mesmo após o prefeito municipal de Feira de Santana, Colbert Martins, publicar um vídeo nas redes sociais na última sexta-feira (21), conclamando a população, para que reforcem o pedido à Câmara Municipal na votação orçamentária, o projeto não foi colocado em pauta nesta terça-feira (25).
Em entrevista ao Acorda Cidade, o vereador Zé Carneiro (MDB), da bancada governista, explicou que para isso acontecer, é necessário que a decisão seja tomada pela mesa diretiva da Casa da Cidadania.
“O pedido de suplementação foi encaminhado pelo poder executivo em agosto, nós já estamos em 25 de outubro e ele não foi pautado. Essa é uma atribuição da mesa diretiva da Câmara, então eu entendo que o regimento da Casa é claro, o projeto veio em regime de urgência, a mesa diretiva tinha que fazer a leitura imediata, posteriormente encaminhar às comissões, e as comissões possuem cinco dias úteis para emitirem os pareceres favoráveis ou contra a tramitação da matéria. Isso não ocorreu, veio em agosto em regime de urgência, inclusive só na semana passada segundo o presidente da comissão de finanças, Jurandy Carvalho, afirmou que recebeu esses projetos para emitir o parecer, isso quer dizer que passaram o final de agosto, setembro completo e praticamente o mês todo de outubro para que o presidente caminhasse as comissões”, informou.
Ao Acorda Cidade, o vereador Ivamberg Lima (PT), informou que o secretário de Administração deveria comparecer na Câmara Municipal e fazer as devidas explicações, pelo motivo do pedido de suplementação.
“Essa suplementação não está na ordem do dia, até porque os pareceres não chegou, estamos vendo aqui no dia de hoje, pessoas mal orientadas, dizendo que deveríamos assinar a LDO, porém ela já foi aprovada desde o ano passado para este ano. Então o que posso dizer é que vieram mal orientados no objetivo de procurar confusão, procurar tumulto. O secretário de Planejamento deveria comparecer aqui na Câmara e explicar o que já foi gasto. Em outros anos, a prefeitura tinha 80% de suplementação, mas agora são 10. Caso não tenha diálogo, não será possível dizer se devemos ou não aprovar este projeto”, afirmou.
A sessão na Câmara Municipal foi interrompida diversas vezes por conta dos tumultos internos.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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