Feira de Santana

“Tem assalto todo dia”, diz diretor do Sintel sobre violência em frente a empresa de telemarketing

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicação do Estado da Bahia (Sintel), Gildomar Santana, foi o porta-voz dos funcionários.

01/07/2024 às 11h15, Por Jaqueline Ferreira

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TEL - Avenida Rio de janeiro
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Funcionários de uma empresa de telecomunicações, localizada na Avenida Rio de Janeiro, no bairro Pedra do Descanso em Feira de Santana, têm reclamado de assaltos constantes em frente ao local. Na manhã desta segunda-feira (1º), o Acorda Cidade foi até o local conferir alguns relatos de pessoas que estão convivendo com medo e insegurança na hora de chegar e sair do trabalho.

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O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicação do Estado da Bahia (Sintel), Gildomar Santana, foi o porta-voz dos funcionários que ficaram com medo de se identificarem por conta da violência. Ele relatou ao Acorda Cidade que, praticamente, tem assaltos todos os dias.

TEL - Avenida Rio de janeiro
Gildomar Santana | Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Está uma situação muito difícil porque praticamente todos os dias o número significativo de trabalhadores estão sendo assaltados e está causando um pânico muito grande entre nossos colegas, entre as nossas colegas porque não há uma garantia do ir e vir desses trabalhadores, eles tem a troca de turno aqui durante o dia todo. O primeiro turno começa às 6 horas da manhã, mas o maior fluxo ele se dá nesse intermediário de 11h às 14h que é onde ocorrem esses assaltos. Nossos colegas estão muito vulneráveis aqui”, explicou.

O diretor do Sintel cobra a presença do policiamento nos horários que mais ocorrem os assaltos. Ele afirma que os crimes vêm acontecendo há um mês.

TEL - Avenida Rio de janeiro
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“A gente gostaria que houvesse realmente nesses horários de pico uma guarnição da polícia para que oferecesse um pouco mais de segurança aos nossos colegas. Aqui tem mais de três mil trabalhadores, imagine aí a maioria desses trabalhadores são mulheres. Então daí o que eu imagino desses assaltantes estarem vindo mais porque a maioria do público é mulher e é um público que entra e sai correndo porque tem que atravessar ali para pegar o ônibus, tem que entrar correndo porque tem pouco tempo de pausa para lanchar, para descansar. Então é um momento que eles abordam o trabalhador, tomam o celular, tomam algum outro pertence, a bolsa e esse trabalhador já perde todo o equilíbrio emocional”, destacou.

Ainda de acordo com Gildomar, eles procuraram a Polícia Militar em outro momento por conta dos assaltos e o policiamento foi intensificado na região. Nesta manhã, eles pretendem retornar ao Batalhão da PM para conversar com os responsáveis para solicitar mais segurança no local.

“Nós temos orientado todas as pessoas que foram vítima disso a fazerem o registro do Boletim de Ocorrência que é o que também ajuda a gente a conseguir um policiamento mais ostensivo aqui na região.

Em nota a 65ª Companhia Independente de Polícia Militar, responsável pelo policiamento na região encaminhou a seguinte resposta:

A 65ªCIPM realizou contato com a TEL Telemática, localizada na Avenida Rio de Janeiro, a fim de verificar a procedência de informações de roubos ocorridos em seus arredores, principalmente nos horários de mudanças dos turnos.

Na oportunidade, a direção daquela empresa foi orientada sobre providências necessárias para favorecer a segurança dos seus funcionários, principalmente quanto ao acesso às suas dependências e vigilância das instalações.

Além disso, o Policiamento foi reforçado na Avenida Rio de Janeiro, através de Ordem de Policiamento Ostensivo, em que viaturas permanecem em ponto base e realizando rondas em horários programados.

Ademais, o Comando da unidade reforça a importância do acionamento da Polícia Militar através do número 190 para o atendimento de emergências de natureza policial e o registro de delitos já ocorridos na delegacia de Polícia Civil, a fim de nortear o mapeamento e a distribuição do policiamento.

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  1. A polícia ta fazendo Blitz, para arrecadação de verbas para o governo, segurança eles veem depois. Triste realidade em nossa cidade.

  2. Estamos amedrontados de sair para trabalhar, lazer ou para fazer qualquer atividade, a cidade está infestada de bandidos, o que se ouve é fulano foi assaltado, o cidadão de bem está acuado.

  3. Se não tem policiamento, a empresa deve colocar e pagar seguranças com porte de arma, só querem lucrar, e o pessoal fica a mercê de bandidos. Se esperar pelo Estado, aí fica difícil…

    1. Segurança não pode atuar fora da empresa muito menos fazer papel de policia, mesmo que pudesse fazer segurança ao arredores da empresa o bandido nao respeita segurança e se ele matar um bandido ele vai responder ou ate ser preso criminalmente ou ter sua vida ceifada por evitar assalto, isso é papel da PM mesmo

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