Sindicato dos Comerciários diz que foi pego de surpresa com decisão do funcionamento no Carnaval

O comércio de Feira de Santana está autorizado a funcionar na segunda e terça-feira de Carnaval. A decisão foi tomada no final da tarde de ontem (8), em uma reunião realizada no auditório da Associação Comercial e Empresarial.

Diante desta decisão, muitos comerciários desaprovaram a atitude, alegando que o movimento na cidade será fraco em ambos os dias.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Feira de Santana (Secofs), Antônio Cedraz, informou que foi pego de surpresa e destacou que a decisão se trata de uma birra política.

“Nós fomos pegos de surpresa com esta decisão, até porque na terça-feira de Carnaval, é considerada como um feriado nacional, mesmo que não seja oficial, já que para ser feriado, é necessário o decreto, porém aqui em Feira de Santana sempre foi parado, sempre foi vazio, tanto na terça, quanto na segunda. Essa insistência de querer abrir, acredito que se trate de uma birra política contra o Sindicato, querem jogar os comerciários contra o Sindicato, até porque nós fizemos uma enquete aqui, e eles foram unânimes, informaram que não queriam trocar o Dia do Comerciário pela segunda do Carnaval. Acredito que esta decisão é para colocar o comerciário para trabalhar forçado, sem ter o que vender, sem ter para quem vender, e quando se trabalha desmotivado não se produz”, alegou.

Segundo Antônio Cedraz, uma das alternativas que foi levada para o Sindicato Patronal, foi a carga horária sendo compensada nos dias festivos.

“A gente sabe que o nosso comércio possui um horário mais estendido na semana que antecede o Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados, então basicamente o comércio fica aberto até às 20h. Então não se pagaria com hora extra, mas estas horas seriam compensadas pela segunda-feira do Carnaval, mas não acataram esta ideia. Eles já deram como assunto encerrado, não sei se aceitarão outras propostas que não seja a troca pelo Dia do Comerciário, mas estamos dispostos à sentar para negociar”, concluiu.