Professora de Balé promove ação solidária para o Dia das Crianças; veja onde doar brinquedos e alimentos

O Dia das Crianças está se aproximando e, em Feira de Santana, a professora de Balé Cleide Santos, do Estúdio Cleide Santos, está organizando uma ação solidária para tornar essa data especial para centenas de crianças carentes. A iniciativa, chamada que faz parte do projeto “Instituto a Dança Salva Vidas”, já acontece há 14 anos e visa proporcionar momentos de alegria e diversão para a garotada.

O evento é aberto ao público e para participar basta comparecer à área da Lagoa Grande, na Avenida Eduardo Fróes da Mota (Anel de Contorno), ao lado da Arena Jacaré.

Em entrevista ao Acorda Cidade, Cleide Santos compartilhou sobre a inspiração por trás desse projeto: “A ideia surgiu há 14 anos, pelos próprios alunos. A gente arrecadava as doações, e há 12 anos tomou uma proporção muito grande. A cada ano vai aparecendo mais crianças, e neste ano esperamos cerca de 400 crianças”
Cleide ressalta que o principal objetivo da ação é fazer as crianças sorrirem. Quem desejar colaborar pode doar brinquedos novos ou usados em bom estado, alimentos, roupas e sapatos. Esses itens serão distribuídos no Dia das Crianças para famílias necessitadas, no local.

A professora de dança destaca que o evento não se resume apenas à distribuição de doações. Ela planejou uma manhã repleta de atividades, incluindo aulas de zumba, funcional, dança moderna, dança contemporânea e principalmente balé. O objetivo é proporcionar às crianças um dia divertido e cheio de aprendizado.

Cleide Santos também compartilhou em entrevista ao Acorda Cidade, como começou esse projeto inspirador.

“Comecei este projeto por conta de uma aluna minha quando eu trabalhava no projeto Mais Educação. Ela chegou até mim, estava sem condições, mas não queria ficar sem dançar. Não tenho ajuda de políticos, apenas de empresários e da sociedade, e eu abri o projeto ao público por causa dela. Ela foi para uma competição no Rio de Janeiro para tentar uma vaga para fora do Brasil. São muitos relatos que tenho aqui de crianças depressivas ou sem condições, e ouço eles dizendo que a dança os fez entender que eles têm valor. É uma missão que tenho. É muito difícil manter, mas não posso deixar fechar, declarou.