A Prefeitura de Feira vai realocar, preventivamente, a família do imóvel que apresenta superaquecimento no piso, no bairro Queimadinha. A decisão segue relatório técnico e, apesar da gravidade, não há risco de explosão.
O secretário de Meio Ambiente, Antônio Carlos Coelho, afirma que a recomendação é que os moradores deste imóvel deixem o local uma vez que ainda não se sabe quais gases e processos orgânicos estariam ocorrendo no subsolo da casa. “Vale salientar que este é um problema pontual”, afirma.
A família será transferida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedeso). Ainda, o gestor da Semmam explicou que o poder público estará contactando empresa especializada para monitorar o problema e saber sua extensão. “Esse serviço deverá ser prestado em caráter emergencial por dispensa de licitação”, pontua.
Hilda Talma, professora doutora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), que também analisou o fenômeno, reiterou que o problema é pontual e requer a instalação de piezômetros [equipamento que mede a carga de pressão] para diagnosticar e medir se existem gases sendo emitidos que causam explosões e riscos à saúde, como CO2, Óxido Carbônico, NOx, SOx e metano.
“Descartamos a possibilidade de explosão na superfície porque o teor de metano quantificado não causa risco. Mas, o gás formado na parte subterrânea é que nos causa maior preocupação. Teremos que quantificar esses gases que podem ser tóxicos também”.
Também participaram representantes da Defesa Civil e da Procuradoria Geral do Município (PGM).
Com informações da Secom da Prefeitura Municipal de Feira de Santana
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