A prefeitura de Feira de Santana está com um débito de cerca de 7 milhões ao Consórcio Shopping Popular – Cidade das Compras. A informação é do presidente do consórcio, Elias Tergilene.
Ele explicou ao Acorda Cidade que a dívida é referente ao subsídio do aluguel dado aos camelôs. Elias Tergilene comentou também sobre as reclamações dos comerciantes de que novas taxa foram estabelecidas e que terão que pagar o aluguel. De acordo com ele, quem vai pagar aluguel e a taxa excedente de energia elétrica são os proprietários do ramo de alimentação.
“Quem vai pagar aluguel é o pessoal da alimentação que tem muito movimento e tem freezers, estufas, microondas. Vão pagar o aluguel e a energia que usam. Antes de começarmos a cobrar comunicamos a todos, eletricistas foram aos boxes verificar, inclusive com a tabela da Coelba e foi informado por escrito para que os comerciantes comprassem os medidores de energia elétrica”, afirmou.
Elias Tergilene comentou sobre as reclamações dos camelôs de que o local tem pouco movimento. De acordo com ele, foi disponibilizado para aqueles que fazem poucas vendas um espaço social, mas eles não quiseram mudar para um espaço menor.
Ele falou também sobre a reunião que teve com a prefeitura para propor alternativas de desenvolvimento ao entreposto e declarou que uma delas é que fosse utilizado o estacionamento para realização de eventos, o que não houve liberação e outra proposta é transformar o Shopping Popular em um grande mercado turístico, agregando o Centro de Abastecimento.
“Não estou me referindo a Ceasa, mas colocar a Central de Abastecimento dentro do Shopping Popular e transformar o local em um grande mercado turístico. Aí a gente faria a mesma condição do camelô, resolveria o problema de segurança, infraestrutura e e desenvolvimento”, encerrou.
Sobre o débito da prefeitura com o Consórcio, o secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Wilson Falcão disse que o município vem fazendo os pagamentos parcelados.
“ A prefeitura tem procurado pagar estas parcelas que vem sendo pagas mensalmente, no mês passado nós conseguimos pagar esses 250 mil reais, nós estamos tentando ver se este mês conseguimos pagar mais uma parcela para ajudar o Shopping”, concluiu.
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Com informações da jornalista Iasmim Santos do Acorda Cidade.
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