A jovem jornalista e repórter da Tv Subaé de Feira de Santana, Bruna Evangelho, de 26 anos, vem se destacando como uma das principais apostas do jornalismo no município. Com uma trajetória de mais de quatro anos na emissora afiliada à Rede Globo, Bruna dedica suas manhãs ao seu grande sonho: a comunicação.
“Até onde eu me lembro a comunicação sempre foi uma vontade minha, sempre tive vontade de falar, sempre muito curiosa, espevitada, conversadeira, sempre gostei muito de ler e escrever. Eu me lembro de quando eu era pequena de eu ter feito uma televisão com caixa de papelão e fingir que eu tava em um programa de TV. Sempre foi uma vontade, mas enquanto criança eu não entendia isso como uma aspiração a profissão, mas já via que uma coisa que eu gostava de fazer era me comunicar”, abordou.
Desde criança, Bruna sonhava em ser uma jornalista e sua primeira entrevista foi no concurso ‘Repórter Mirim’, do Acorda Cidade.
“Eu conheci o ‘Repórter Mirim’, porque desde criança eu escutava com meu pai e minha mãe, que são admiradores do programa, ouvintes. Eu acordava todos os dias com a vinheta do Acorda Cidade para ir para a escola. E através do programa eu soube do ‘Repórter Mirim’ e decidir me inscrever. Eu participei em 2008 quando eu estava no sexto ano e fiz uma redação, aí a professora amou, leu para a turma toda, e eu falei: ‘é isso, eu quero ser escritora ou jornalista’. Eu fiz uma matéria sobre ‘O Papel da Imprensa na Sociedade’. E minha mãe e eu pensamos juntas nesse tema. E eu sempre admirei a imprensa e o jornalismo”, relembrou.
Mesmo não tendo sido classificada, Bruna não deixou o sonho da profissão esmorecer. “Até hoje eu quero saber porque eu fui desclassificada, mas acredito que foi por inexperiência mesmo, por não ter uma condução muito boa sobre não ter o que falar ou quem entrevistar, mas foi a minha primeira entrevista, com 11 anos de idade”, disse.
A primeira experiência universitária da repórter foi em uma graduação de Odontologia na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
“Eu fiz o vestibular com 17 anos para Odonto, assim que eu terminei o Ensino Médio, e passei. Eu cursei até o quinto semestre, mas chegou um momento que eu vi que não era aquilo que me faria feliz e aí decidi apostar no meu sonho que era o jornalismo. Na época eu era estagiária na TV Olhos D’Água, que é a TV da Uefs, o que me ajudou muito a ter mais clareza na decisão”, explicou.
A jornalista contou ao Acorda Cidade que a mudança para o jornalismo não foi fácil.
“Foi difícil, foi complicado. Toda mudança muito brusca é difícil, muita dúvida, ter que enfrentar algumas opiniões contrárias aquilo que eu queria, mas eu sabia que eu estava mudando por mim. Eu sabia que eu estava colocando o meu sonho, a minha vocação, aquilo que eu sentia que era a minha missão e deu certo. Eu imaginava que seria uma jornalista, mas não imaginava que as coisas iriam acontecer da forma como aconteceram. Eu ainda não estou aonde eu quero chegar, mas sei que quero chegar longe”, frisou.
Ao Acorda Cidade, Bruna contou que a reação da família não foi uma das melhores. “Meus pais ficaram receosos, até mesmo pelos desafios do jornalismo que a gente conhece bem, quem tá no dia a dia do jornalismo sabe, não é uma área fácil, realmente, mas chegou um momento que eles me apoiaram e até hoje me apoiam muito”, enfatizou.
Os desafios da profissão são inúmeros, apontou a jornalista. “Desde ter que levantar mais cedo do que todo mundo, antes de todos para tá ali apurando as notícias, indo atrás, reportando; trabalhar em feriados, a imprensa não para. São muitos desafios, além da correria. A gente vive na luta contra o tempo para entregar informação, conteúdo de qualidade, bem apurando, uma informação segura para as pessoas”, ressaltou.
A satisfação de reportar
Estar na rua, em contato com outras pessoas é o que a jornalista mais gosta de fazer.
“Eu já atuei na produção da televisão, em assessoria de imprensa, como social media, mas a reportagem me satisfaz de uma forma que eu não consigo explicar. Eu gosto de estar em contato com as pessoas, eu gosto de conhecer histórias, contar histórias. É muito legal também a adrenalina da reportagem de rua, de você estar em contato com a notícia, no lugar onde tudo está acontecendo. E especialmente agora, com a pandemia, poder registrar, reportar momentos históricos, como a primeira vacinada contra a Covid em Feira de Santana”, pontuou.
O carinho do público reflete a importância de fazer parte da rotina das pessoas.
“É muito legal o carinho das pessoas. Eu me sinto fazendo parte da rotina delas. É muito legal, porque enquanto estamos gravando, fazendo uma entrada ao vivo, a gente não imagina quem tá por trás, acompanhando. A gente é abordado na rua, as pessoas pedem para tirar foto, ter esse contato com o público é muito legal”, compartilhou a jornalista.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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